25 abril 2006

Mais perto do que é importante

"Bom dia!" digo eu à Vanessa, operadora de helpdesk da TMN que me atende simpaticamente. "Preciso da vossa ajuda para obter a referência Multibanco que me permita carregar um cartão TMN". Diz-me ela o que eu já sabia, que necessito de saber o PIN do cartão, coisa que desconheço pois há anos que o esqueci. "Ah, então preciso de confirmar alguns dados, diz-me o seu nome por favor?". Pedro Aniceto. "Queira aguardar Senhor Aniceto". Segue-se uma pausa interrompida pelo regresso à linha da operadora. Não é o nome que cá temos... "Pois não, Vanessa, você perguntou-me o meu nome, não o nome do titular do cartão..." Ah, pois, então diga-me por favor o nome do titular do cartão. Forneço-o. Faz-se nova pausa. "Senhor Aniceto, alguma vez este cartão aderiu ao sistema de pontos?" Que eu saiba não. Explico-lhe que o cartão me foi oferecido faz já quase dois anos e que nunca foi carregado, pois apenas recebe chamadas. "Pode dizer-me um número para o qual tenha feito uma chamada nos últimos dois meses?". Alô? Vanessa? Acabei de lhe dizer que este telefone só recebeu chamadas nos últimos dois anos... "Ah, pois, mas preciso de um número que esse telefone tenha ligado nos últimos dois meses...". Começo a ficar impaciente. "Muito bem Vanessa, tome nota por favor, ora um número que este telefone ligou nos últimos meses foi, o 1696..." (1696 é o número do Apoio ao Cliente que liguei há minutos e que me permite estar a falar com a Vanessa). Não consigo entender porque razão são levantadas tantas objecções à recepção de dinheiro por parte de um cliente, e a operadora parece num beco sem saída. "Este telefone tem o GPRS activo?" Penso em explicar-lhe pela terceira vez a história do telefone que nunca fez chamadas, mas desisto. Arrisco uma resposta. "Não, não tem o GPRS activo!". Muito bem, queira tomar então nota da referência Multibanco. Debita-me o número pausadamente. "Ah, e tome também nota do PIN original do cartão". Agradeço e desligo. Fico a pensar que me deram um PIN que é uma informação sensível sem que a tivesse pedido e que estive largos minutos a responder a questões para obter uma forma de lhes pagar. Alguém devia pensar nisto, mas devem ter muito que fazer. Até já.

3 comentários:

Frederico Lucas disse...

No 1696 ninguem pensa há muitos anos.
Tinha um telefone com assinatura, pago pela empresa.
Um dia quis o código de reencaminhamento para activar o voice mail...
Depois de uma hora de conversa, encravada no pin original ou no nr. de cliente TMN desisti.
Após desligar, um individuo que estava ao meu lado, com o tlm TMN, disse-me o código de reencaminhamento que está em todos os manuais de utilização de tlms...

Anónimo disse...

se fosse só na TMN...

na Vodafone, numa loja oficial deles em Matosinhos simplesmente não aceitaram o meu dinheiro (em notas), dizendo que depois me enviavam a factura pelo correio.

Pergunto eu, se eu quero pagar e vou lá com o dinheirinho na mão, porque não o aceitam? Será muito dificil ir ao pc e fazer uma factura?

quando me enviaram a dita pelo correio eu simplesmente não tinha dinheiro para lhes pagar... azar o deles, isto passou-se à cerca de 2 anos

Aladdin Sane disse...

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