Uma área soberba, típica dos espaços arquitectónicos dos anos 50. Escadarias sumptuosas, larguíssimo saguão, azulejaria condizente. Uma cozinha típica do café lisboeta. Um bife que se tornou um ícone da restauração da cidade, a pedir meças em qualidade ao da vizinha Portugália. Um local onde estudei longuíssimas horas, a pequena tabacaria a fazer milagres de exposição de pilhas de produtos nos seus pequeníssimos vidros e o guichet onde milhares de clientes ajudaram a escavar o pequeno apoio de madeira. O Império vai fechar! Diz-se à boca pequena que a Igreja Universal do Reino de Deus, sua recente vizinha o trespassou, facto que é desmentido pelo actual proprietário que fala de uma cadeia de restauração. A ver vamos quem tem razão. Eu acho que vou convocar alguns amigos para uma romagem de saudade às batatas fritas cortadas "a machado" e para uma última libação de canecas de cerveja fresca.
10 maio 2006
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