23 junho 2006

Beba-me, o meu texto é piroso!

"...Consta que, em tempos longínquos, um cavaleiro percorreu terras lusas a caminho de Santiago. Enfrentou perigos e tormentas, bandidos e homens de má fé dedicado a seguir os caminhos da cruz (fico sem saber quem é que ia seguir os caminhos da cruz...). Cansado e doente, terá encontrado um velho eremita que lhe disse: Sei o que procuras; vai ao lado norte, ao fim do vale e planta estas sementes no Monte Maior; e dos seus frutos nascerá a escrita da própria vida. O cavaleiro assim o fez, e ainda hoje se cultivam as vinhas dais quais se elabora esta bebida privilegiada, que agora trazemos até si."

O que é que se passa com as empresas de vinhos e com os tipos que escrevem textos para os rótulos? (Monte Maior 2004 - Rui Nabeiro)

4 comentários:

botinhas disse...

Excesso de cafés?

mw disse...

Cá para mim o texto foi escrito depois de consumido o sumo... ou então é para ser lido depois de a esvaziar. Se calhar só aí se torna claro.

Pedro Aniceto disse...

Eu tinha uma enorme colecção destes textos parvos, sendo que o melhor era um que falava do "sol que rebolava pelo leito xistoso". Não sei onde isso anda, era um scrapbook que anda cá por casa. Mas vai reparando nas banalidades que esses tipos escrevem e vais, como eu, chegar à conclusão que espertos são os rótulos que dizem "Vinho de Mesa, 2005 Camillo Alves".

Ana Ferreira disse...

Eu concordo com o mw :)
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