08 junho 2006

Rigor mortis

Comunicaram a H., um simpático pescador reformado, o falecimento de um antigo colega. Convencionemos que não foi um falecimento normal, já que o infeliz deu entrada no hospital da área sem quaisquer sinais vitais, tendo a equipa de urgência conseguido o recobro. Malfadadamente o paciente não resistiu a complicações posteriores, muito impressionando a família da primeira vez que lhe teve acesso numa visita dominical pela aparente miraculosa recuperação e pelo choque que foi para todos o falecimento quase imediato. H. não perde tempo no comentário e no aproveitar da lição. "Porra, um tipo é dado como morto, chega ao hospital e safa-se, capazes de o enterrarem ainda vivo! É por essas e por outras que eu não quero ser enterrado, quero ser cromado!"

1 comentário:

samaritano sam disse...

_ Cromado!... E porque não?! Uma estátua cromada do defunto a mijar, na decoração do jardim lá de casa... Radical!!! Talvez na ficasse mal, mal comparado, com as "relíquias" expostas por muitos desses espaços privados deste país.

_ Agora a sério, nas condições expostas, se o indivíduo tivesse falecido, não convinha ser enterrado ou cremado antes do 4º/5º dia (após o falecimento). -( ensinamentos rosacruz )-