Eu não gosto de Joaquim Bastinhas. Nem de Michael Schumacher. Grande coisa, pensará o leitor, que diabo tem uma coisa a ver c'oas calças (esta saiu bem...). Ambos encarnam formas de toureio e condução que me não são de estima. Calculistas, frios, algo previsíveis. Mas isso não impede que a espaços eu esteja sentado no sofá a torcer apaixonadamente por um triunfo de qualquer um deles. Como sucedeu há umas semanas quando Schumacher deu um festival de condução atacante, recuperando dos confins do pelotão, levando-me até a trocar com SMS com fervorosos "Ferraristas" em Portugal e no estrangeiro. Ou como acaba de suceder na mini corrida de inauguração do Coliseu de Elvas. Montando um cavalo que me é desconhecido (Queimadouro), Bastinhas teve momentos de luxo, fosse a "sair" por dentro, direito a tábuas, ali onde o mínimo erro é ferozmente punido, ou ladear em terreno curto, num movimento que lhe é tão raro.
29 setembro 2006
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6 comentários:
Quanto ao futuro ex-piloto de F1 tenho que confessar que no início também não o "gramava" muito. Com o tempo tive que me render e dava por mim centenas (ou largas dezenas) de vezes a aplaudir em silência a destreza ao volante.
Contudo a F1 perdeu um pouco o encanto. A união entre o homem e o carro é cada vez menos feita pelo piloto mas sim pela equipa sentados frente aos ecrãs.
Quanto à arte da tauromaquia tenho que confessar que o sangue fervilha da cabeça aos pés. Não sei justificar porque não sou "adepto" assiduo nem sou "gajo" para pagar um bilhete para ir a uma corrida mas as que têm transmissão na TV não escapam (ou escapavam). Não fosse eu do Ribatejo ;)
Quanto a gostar deles ou não, talvez seja como ir ao Circo, gostamos mais do palhaço que nos diverte mais. Não simpatizar parece-me o termo mais correcto!
..."Enfim Pedro, custa-me aceitar que haja em pleno século XXI uma industria montada em tão grotesco festival."...
Queres uma lista de festivais grotescos com indústrias montadas? Começamos pelo armamento ou pela prostituição?
Em relação ao piloto alemão, queria acrescentar que não só fez o que Paulo descreve, como também é um dos responsáveis para que os produtos de série se tornassem também em produtos referência que são hoje. Ferraris de série eram apenas produtos de coração, pois em termos de qualidade eram verdadeiras anedotas....No entanto, para mim, a grande pergunta é: Porque carga de água não suporto o sujeito, nem em molho de tomate? Grande parte da resposta é: Por culpa dele mesmo. A par com as qualidades que ninguem consegue desmentir (senão, veja-se o palmarés), andou a passear arrogancia aos molhos, por todo o lado, ao ponto de ser, concerteza, o piloto em que mais pilotos quizeram bater (ao sopapo mesmo).
Enfim, creio que não vou viver o suficiente para que o camião de recordes dele tombe....
..."Em relação ao piloto alemão, queria acrescentar que não só fez o que Paulo descreve, como também é um dos responsáveis para que os produtos de série se tornassem também em produtos referência que são hoje."...
Eu devia ter desconfiado quando vi o tipo ao volante de um Fiat Stilo e a dizer "isto é uma grande máquina"...
Isso foi nitidamente publicidade enganosa, o Stilo um grande carro.... podes crer que ele nunca conduziu um Stilo ;)
Pedro
Não vás por aí.....nem de Fiat.
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