30 novembro 2006
O Estado, uma pessoa de bem?
Em Novembro de 2005, dei notícia aqui nestas páginas de uma derrocada de parte da muralha do Posto de Depuração de Ostras do Tejo, parte de um complexo com uma situação geográfica soberba que está inactivado e votado ao abandono pelo Estado Português durante décadas. A entidade gestora deste equipamento levou um ano, repito, um ano a iniciar as obras de consolidação da muralha tombada, para as parar, repito, parar, poucos meses depois, deixando o local em pior estado do que aquele em que se encontrava quando da derrocada. O IPIMAR, o organismo estatal responsável (?) resolveu o problema de outra forma. Vai levar a hasta pública no próximo dia 13 de Dezembro um enorme conjunto imobiliário cuja localização é principesca em área e em valor, pela módica quantia de um milhão e trezentos e cinquenta mil euros. Preço que alguém dificilmente licitará, o que permitirá que mais Inverno menos Inverno a estrutura arquitectónica abandonada há décadas venha abaixo em definitivo, o que claramente fará baixar o preço... Apostamos alguma coisinha em que o gestor desta linda operação ganhará em 2006 um prémio de gestão?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
O Estado pessoa de bem? Isso é piada? Andas a fazer concorrência aos Gato Fedorento?
O Estado não é nem nunca será uma pessoa de bem. Repito: O Estado não é nem nunca será uma pessoa de bem.
O estado é uma espécie de Opus Dei em que o Grão Mestre é eleito (Demo Acriticamente) pelos portugueses de entre várias listas fornecidas pelo mesmo. A escolha é falsa.
O estado governa-se a lele próprio.
Enviar um comentário