26 fevereiro 2007

Aquele abraço para quem fica

P. tem um vozeirão absolutamente espantoso. Pode discutir em qualquer lado que num raio de quinhentos metros toda a aldeia toma conhecimento imediato da alteração da pública ordem. Hoje, quando entrei no mesmo espaço onde estava P. e peguei num jornal do dia para ler as gordas, vi-me impossibilitado de prosseguir (tenho de ter mínimos ambientais para ler um jornal). Encarei-o e perguntei das razões de tamanha gritaria, até porque só estavam três pessoas na sala. "Ah, foi porque encontrei aqui dois a discutir...". E se estavam cá dois a discutir, porque estás tu a gritar, homem? "Ah! Não era nada comigo, mas sabes como é, eu não quero saber quem é que tem razão, mas não perco uma oportunidade, sim, que eu quero é ralhar!"

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