O pilolo atómico

Ouvi falar pela primeira vez do "pilolo atómico" numa peça da RTP há uns meses. Uma empreendedora em S.Tomé e Princípe, fez furor com uma bebida supostamente afrodisíaca que foi baptizada com um nome que não significa menos do que "Pénis Atómico". A mistura de um brandy local e a maceração de uma casca de árvore indígena, conhecida como "Pau Três" teve honras de cobertura televisiva mundial, com a CNN e a BBC a propagarem o caso. O "Pau Três" já era reconhecido popularmente como tendo algumas qualidades localmente conhecidas. No dia em que recebi de presente (saberá Deus porquê que eu nunca me queixei), uma quantidade generosa da casca da Allophyllus africanus, decidi sacrificar um litro de brandy de reconhecida valia e qualidade e deixar em infusão para fins científicos. Ao mesmo tempo que pesquisava estes elementos, o comum bom senso aconselhou-me a procurar eventuais contra indicações do uso deste specimen da família Sapindaceae. Se os primeiros resultados mostraram que o "Pau Três" é usado para combater a falta de apetite (faz sentido!), uma leitura atenta de alguns documentos na Web mostrou-me que o produto parece possuir, se usado em regime de abuso, algumas propriedades alucinogénicas. Estais portanto avisados: Se o meus próximos posts forem estranhos, é apenas do brandy. Se o material escrito contiver cariz notoriamente sexual, aceito encomendas pelo email aniceto@mac.com

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