Comentava-se animadamente no café da aldeia a libertação do Sargento Luís Gomes, decretada pelo Tribunal que reapreciou o processo. Escutei, sem emitir uma palavra que fosse, o genuíno entusiasmo popular sobre a decisão. "E já devia ter sido mais cedo!" diz um em tom de matador. E se um diz "mata" outro diz "esfola" e não quis ficar sem a última palavra. "Sim, que o homem podia ter ido mais cedo para casa, mas não podia porque estava a fazer homodiálise!"
10 maio 2007
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7 comentários:
tratará o quê??
Nem me atrevo a imaginar...
Uma noite nesse tão falado café, presumo que no Rosário, deve ser uma experiência memorável. Não sei é como conter as gargalhadas, para não ofender os fregueses.
Agarrando-me ao título deste post, questino quem será a verdadeira fada do lar? O pai dos afectos/Sargento Luís Gomes, ou o pai biológico/Baltazar Nunes. Se pensar que uma fada do lar é alguém que "dá" afecto, não tenho qualquer dúvida na resposta.
Em relação ao filme e apesar de gostar assim para bastante do Sr. Tulipa, este não foi, definitivamente um dos melhores filmes.
o meu vizinho tem uma "arreliquia" do avô dele... deve ser uma coisa muito irritante, que arrelia imenso.
Já muito atrasado em relação a este post, lembrei-me de um alentejano de Porto Covo, onde eu passei algumas férias, que conversava interminavelmente comigo sobre a sua ursa no estambre.
Podia ser pior, podiam ser as míticas "almorródias"
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