27 junho 2007

Cats versus Dogs

"Dogs will come when we call. Cats will do as they please".
-Rua! Sai daqui! Já disse! Rua!

7 comentários:

Anónimo disse...

Nunca percebi a coisa das guerras entre os cães e os gatos. Por vezes até se dão bem mas as pessoas acham que há grande uma diferença e teimam em diferencia-los.

Depois há aqueles argumentos dos "gatos têm personalidade". Não é que eu não goste de gatos (prefiro cães, sim, mas adoro o gato dos meus sobrinhos, gentilmente baptizado de João, como eu) mas se eu quero alguém com personalidade para me fazer companhia, arranjo um amigo ou uma namorada, não um gato, caramba!

São animais de companhia, uns mais espertos e outros que nunca perceberam o que são sombras (estou a falar de indivíduos na mesma espécie).

Pedro Aniceto disse...

João, sempre tive bichos das mais variadas espécies, sempre todos possuidores das melhores linhagens rafeiras. Nunca comprei um bicho de raça porque acho um disparate (embora às vezes pense que um dia ainda vou ter um Pastor Alemão). Gosto de cães e de gatos (bastante) mas devo confessar-te que a personalidade dos gatos é muitíssimo mais "challenging" que a do cão. Se é verdade que podes dominar por completo a personalidade de um cão (já os vi devidamente treinados e educados a ponto de me fazer alguma impressão porque parecem robots), mas a convivência com o gato traz mais surpresas. Porque não sabes nunca o que é que ele vai "decidir" fazer a seguir. Porque têm aquele ar "fosga-se mas este gajo pensa que é quem para me dar ordens?" e a seguir surpreendem-te trazendo uma peça de caça (já paguei uma ninhada de pintos que um siamês caçava na vizinhança e me trazia à razão de um por dia). Os gatos não te mostram a dependência que um cão te demonstra. O Júnior por exemplo não come se eu me ausentar de casa e não dorme no local próprio se eu não estiver. Fica com um ar de infeliz deitado à porta da rua. O gato quer lá saber dessas lamechices e podes ter regressado há dois dias até ele se lembrar de se vir aninhar no colo. Os cães, pela minha experiência designam um "chefe" e é esse a que se ligam. Não sei, mas os gatos não me parece que cheguem a criar esse laço ou se o criam raramente o mostram. Tive um gato que sabia com exactidão a hora a que devia estar no muro da casa para entrar, mas esse hábito era claramente ligado à comida que sabia que ia ter. Lembro-me de ter, durante uma mudança de hora, pedido para me verem a que horas ele se "plantava" no muro. Durou dois dias apenas a regularizar o relógio... :)

Cleopatra disse...

Por isso é que eu não gosto de gatos.

Por isso é que me comparam com gatos..
Confuso não é??

Pedro Aniceto disse...

Um bocadinho...

JVC disse...

Os egípcios mumificavam gatos e guardavam-nos com os faraós, nunca cães.

Tenho pena de agora não ter mesmo tempo para escrever sobre o meu magnífico Peúgas. Fica para quando puder voltar a estes comentários.

Para já só uma coisa. No fim do passeio da noite, em que costuma trazer de oferta um pássaro ou um rato, mia para entrar em casa, pela porta da cozinha. Da cozinha para o resto da casa e parab a sua comida e água, há uma porta basculante, em que ele se fica a jeito, a miar. Já devia saber que não lhe faço a vontade e, ao fim de um minuto, olha para mim com ar chateado e empurra ele próprio a porta.

E basta pensar-se que o Garfield é mesmo o gato real que a gente conhece bem, enquanto que o magnífico Snoopy só esmo em ficção.

Anónimo disse...

Mas os antigos egípcios veneravam um cão/chacal como o deus dos mortos e do submundo, Anubis.

Eu sou mais dog person, mas de momento tenho 5 gatos, pois em apartamento é complicado ter um cão a conviver connosco.

Anónimo disse...

Pedro, não é que não goste de gatos nem que ache mal terem personalidade mas como animais de estimação... ir comer a casa de 3 em 3 dias... parece aqueles amigos de café. ;)
Gosto do gato dos meus sobrinhos porque é um gato que vem ter connosco e pede festinhas. Quando se farta é CLARO que vai à vida dele.
Mas os cães também têm personalidade. Só quem não liga tanto é que n\ao percebe (ou só teve daqueles cães... "os que ficam para trás".
Eu já tive a sorte de ter um cão com uma personalidade bem fincada. Atirar uma bola para ele ir buscar? Olhava para a bola, olhava para mim e suspirava. "Deves estar a pensar que me vou levantar... vai lá tu se quiseres!" Mas quando ele queria, sabia vir pedir brincadeira.

Agora, para ser sincero, animais de estimação tipo peixes é que não compreendo.

Reforço: O João é um gato espectacular!