Quando o formador tem à sua frente uma plateia e no cérebro um assunto para expor, o primeiro passo (ainda que dissimulado) é a verificação de requisitos. Tal consiste em assegurar-se de que a plateia (o receptor da sua mensagem) está nivelada ao nível dos valores mínimos de percepção da generalidade do seu conteúdo. A título meramente exemplificativo, o formador não deve começar a falar de Fermi ou de Oppenheimer (nome catita, este!) sem primeiro se ter certificado se a plateia tem algum conhecimento (ainda que mínimo) de Física Atómica para que toda a sua estratégia de formação possa resultar. Caso não proceda à avaliação de requisitos, o formador, por mais experiente, treinado e certificado que seja na matéria leccionada estará a laborar num tremendo erro, que é deveras básico e que mostra à saciedade (e à sociedade também), que o primeiro degrau das suas fundações pedagógicas por mais "internacionais" que sejam, está solto... E não aprendi isto em seis meses de Harvard, bastaram-me trinta dias em Xabregas...
10 junho 2007
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1 comentário:
Mas ainda havia dúvidas que os melhores físicos de partículas vinham de xabregas?? :p
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