22 junho 2007
Ghost Soldiers (Henry Mucci)
No topo da pilha de livros acabados, "Ghost Soldiers", o relato de um dos mais audazes raids de recuperação de prisioneiros de guerra do segundo conflito mundial. Os pouco menos de quinhentos sobreviventes da "Marcha da Morte", um monstruoso crime de guerra perpetrado pelo exército imperial japonês depois de terminada a Batalha das Filipinas, que dizimou milhares de combatentes filipinos e americanos e que consistiu na transferência de campos de aprisionamento por via de uma marcha forçada entre Camp O'Donnel e Cabanatuan. Ghost Soldiers é a história de um raid de salvamento de prisioneiros de guerra numa operação arquitectada pelo Coronel Henry Mucci (1909-1997), um graduado que detestava secretárias e que contou com a participação de cento e vinte comandos americanos e um número indeterminado de guerrilheiros filipinos liderados por Pajota "El Capitán". Mais do que a operação em si, que terminou com apenas uma baixa de suposto "fogo amigo", Ghost Soldiers é um relato vívido do dia a dia dos prisioneiros e das suas técnicas de sobrevivência no campo e da meticulosa preparação de uma operação atrás das linhas inimigas, descrições essas que levarão o leitor a impacientar-se e a espreitar por cima do próprio ombro.
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