17 agosto 2007

Ladrão que rouba a ladrão

É uma história necessariamente curta aqui e ali entrecortada pela estupefacção só possível enquanto não abanamos a cabeça de espanto. Alguém vê subtraída à respectiva posse uma viatura. A viatura é recuperada pelas autoridades policiais que a colocam num parque de viaturas apreendidas. Alguém furta a viatura do parque (!), pelo que o proprietário resolve apresentar o caso à Inspecção Geral da Polícia de Segurança Pública que lhe responde. Aqui, continuando aqui. Ai Portugal, se fosses apenas três letrinhas... De plástico, para ser mais barato. A troca completa de correspondência entre o dono da viatura e as autoridades pode ser lida no Saco de Pano.

4 comentários:

Ana Ferreira disse...

Gostei do pormenor da "com elevada consideração"

Frederico Lucas disse...

Eu prefiro "(...)parece-nos não existir matéria suficiente para a adopção de outros procedimentos."

Acho um hino ao desempenho daquela força policial que me autuou CINCO vezes nos últimos 60 dias e que nada sabe sobre os tipos que assaltaram várias viatura, incluindo a minha, pois claro, na Expo em Lisboa.
E estou em condições de garantir que dentro do meu carro estiveram vários minutos.

Anónimo disse...

"Ninguém imaginou que as chaves…"
O problema resume-se mesmo à FALTA DE IMAGINAÇÃO, estádio maior da inteligência, coisa que não abunda em Portugal, não por não existir, mas porque é menosprezada.

Anónimo disse...

bah, sempre é preferível sermos nós a imaginar que nos podem furtar os carros, eu acho!
Agora, imaginar que os outros (ainda que polícias) o façam, é falta de imaginação!