O escrito não respeita a morfologia e é um mistério sintáctico. Mas, tirando isso, não me parece que mereça muitos comentários. A confusão entre Camilo Castelo Branco e Fernando Pessoa é um fait divers num país em que o saber comum, livresco, vem apenas da leitura dos títulos dos livros ou, então, das famosas sinopses com que o sistema aceita alegremente ser "enganado". Mas os comentários merecem ser comentados, Pedro: aceito a sua provocação, portanto. Quantos dos comentadores são capazes de fazer, num apontamento sintético, a diferenciação estética dos heterónimos que a examinanda (é rapariga, rapaz nem saberia que existiam, ou então suspeitaria que eram reforços do glorioso) até reconheceu. Somos tão pobres, tão pobres, que me custa sinceramente sorrir sequer da miséria alheia. Eu sinto-me pobre, neste país de pontapés na gramática e na inteligência, sempre com novos-ricos de novas gramáticas.
6 comentários:
O que me perturba verdadeiramente é pensar que os professores não pagam por estes momentos do melhor humor nacional.
Se eu fosse o aluno, colocaria na folha de exame um banner google adsense...
Olha que só lhes falta virem a ser processados por violação do direito de autor e Copyright.
Não lhes alimentes as ideias.
... foi no comboio com o coelho e o pai natal ao circo...
Eu acho que este autor tambem devia pensar na razao da sua existencia...
Tony Carreira?...
O escrito não respeita a morfologia e é um mistério sintáctico. Mas, tirando isso, não me parece que mereça muitos comentários.
A confusão entre Camilo Castelo Branco e Fernando Pessoa é um fait divers num país em que o saber comum, livresco, vem apenas da leitura dos títulos dos livros ou, então, das famosas sinopses com que o sistema aceita alegremente ser "enganado".
Mas os comentários merecem ser comentados, Pedro: aceito a sua provocação, portanto.
Quantos dos comentadores são capazes de fazer, num apontamento sintético, a diferenciação estética dos heterónimos que a examinanda (é rapariga, rapaz nem saberia que existiam, ou então suspeitaria que eram reforços do glorioso) até reconheceu.
Somos tão pobres, tão pobres, que me custa sinceramente sorrir sequer da miséria alheia.
Eu sinto-me pobre, neste país de pontapés na gramática e na inteligência, sempre com novos-ricos de novas gramáticas.
jlsc
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