Não sou músico, nunca fui, nunca serei. A minha capacidade no que à notação musical diz respeito é similar à capacidade de Marques Mendes para fazer oposição ao Governo, com a vantagem de eu ainda saber escrever uma ou duas notas. Mas há estruturas ritmícas que me fazem despertar. A percussão de um adufe, o tinir de um ferro ou o pom pom pom de uma tuba soprada com alma, mexem com a minha genética lusitana. Sou manifestamente adepto de música popular portuguesa, capaz de cantarolar melodias que, pelo menos para mim, são intemporais. Falo das "Carvoeiras", do "Há festa na Mouraria" e de muitos outros que nos estão a todos implantados no sangue. Como o "Oh Senhor dos Matosinhos, oh Senhora da Boa Hora, ensinai-nos os caminhos, p'ra desandar daqui para fora".
24 setembro 2007
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2 comentários:
Por momentos, pensei que fosses escrever acerca da Fanfarra Recreativa e Improvisada Colher de Sopa. ;)
Acho que era evento para te divertir, mas como disse a imprensa galega "hay que verlo para entenderlo".
Abraço Vivo! (que é o nome do CD-R)
Um pouco à semelhança (brincalhona) do 382u, também não consigo resistir:
"Há festa na Mouraria" ? Desde quando?
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