Não tive nada, não sei montar. Mas sou rapaz para ficar embasbacado de olhos presos ao ecrã a ver um cavalo chamado Belmonte que pertence à quadra de João Moura. Tinha lido em tempos umas referências na imprensa mas o que me chamou a atenção foi uma entrevista a um criador, Manuel Paim, que citou um dos meus cavalos de toureio favoritos, o "Ferrolho" (também pertencente a João Moura), que apontava um grande futuro a este Belmonte. Diz quem sabe que Belmonte nasceu para os touros e quem sou eu para desmentir? De olhos sempre atentos às investidas, parece brincar com o opositor, acelarando e travando à justa medida do necessário. E sai das reuniões a ladear, coisa que impressiona pela rapidez com que consegue resolver os maiores apertos... Quem me ler há-de pensar que o Belmonte era capaz de tourear sem cavaleiro. Pois foi isso mesmo que pensei quando o vi hoje montado por João Moura, filho.
05 outubro 2007
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25 comentários:
Por falar em cavalo russo:
Tenho uma dúvida com 30 anos! Alguém me sabe explicar porque será que TODAS as carteirinhas que se colam nos pára-brisas dos carros para albergarem os diversos "selos" são mais pequenas que os ditos?
Não sei responder, apenas sei que da última vez que mandei fazer disso exigi que houvesse uma margem de excesso de 5 mm...
Justamente considerado pelos especialistas como o melhor cavalo de toureio que apareceu nos últimos anos. E de facto, o Moura Jr., herdou do pai a mestria tal como ontem demonstrou. Mas a montada ajudou.
Oh jc deve ter as carteirinhas erradas, ou os selos, aqui na Madeira, esta REGIÃO AUTÓNOMA que vocês supostamente sustentam, os selos cabem perfeitamente nas carteirinhas, diga-se, em abono da verdade, que ainda uso uma série deles que recebi da MACINFORM, uma firma óptima que comercializa Macs
Depois de responder surgiu-me uma dúvida: qual a relação entre cavalos e carteirinhas de selos?????????
não quero ser má jc mas é cavalo RUÇO e não russo, tem diferença.....
Era mocinho para compor um faduncho... "Eu tive um cavalo uzbeque que se chamava Chozlov. Foi um azeri que o matou em dia de campinagem..."
Eu gosto da semântica do supostamente... Não gosto é de favas.
Que engraçado: a letra do fado O Cavalo Ruço (muito bem, ana ferreira!) foi escrita pelo meu pai, Paulo José Vidal, coisa que me incha de orgulho, como podem calcular. Além disso, ver aqui citado o Ferrolho, mítico cavalo de toureio de ferro Núncio... que saudades! Obrigada, Pedro.
Se há coisa que não sei fazer é cantar. Especialmente fado.
Mas o "Cavalo Ruço" do seu pai sai-me da goela com uma vivacidade sem igual. "Foi um toiro que o matou (bum bum bum bum) num dia d'in'flicidade..."
Lindo!
Quando me referia a Russo, não queria dizer "soviético", mas sim Russo - vermelho acastanhado (do Latim russu) que é o cavalo do filho do agente de seguros de quem tenho a maior parte das carteirinhas dos selos. Daí a relação (ainda que estúpida).
O cavalo ruço do Nuno da Câmara Pereira gastou por completo as estrias do vinil, tantas foram as vezes que o passei num programa de discos pedidos de uma rádio local
JC
Sendo assim JC está explicado :), isto as lembranças são como as conversas e as cerejas estão todas interligadas :)
... e eu nunca mais montei, nem sei se o farei, tal é a saudade.
A história é 100% verdade.
:)
eu lá vou montando, tal é a vontade!
No que toca a pelagem de cavalos, a cor é Ruço e não Russo. E já agora, por mera curiosidade, a história do fado é verdadeira: o cavalo existiu mesmo e foi morto por um toiro bravo. No campo, não na arena.
Quanto ao mistério das carteiras dos selos, não posso ajudar. Mas se essa dúvida me atormentasse há 30 anos, JC, acho que já me tinha suicidado! :)
Ana
(outra das filhas do autor do Cavalo Ruço)
Ana
(outra das filhas do autor do Cavalo Ruço)
Oba, pelos vistos o autor do cavalo ruço montava mesmo!
LOL
Estava isto a correr tão bem...
Nêspera: Deixa-me cá testar uma teoria. A malta adora fados que tenham o BUM BUM BUM BUM... Aosto que também cantas o Embuçado! (bum Bum Bum Bum).
Na verdade essa dúvida só me atormenta 3 vezes por ano (selo do seguro, da inspecção e do imposto automóvel)durante alguns minutos. O nó na corda leva-me mais tempo a fazer...
Pelo que vejo, só pra mim é que fazem carteiras mais pequenas. Se calhar é por isso que o cavalo do outro também é diferente: russo em vez de ruço.
Mas a verdade é que o cavalo dele (que usa em corridas) é mais avermelhado que pardacento (ruço). Na minha terra também se chama Russo e não Ruço, aos recos suínos!
JC
Anónimo
LOL. Pode crer!
JC,
Parece que lhe criámos aqui um novo dilema: russo ou ruço? Espero que o resolva em menos de 30 anos, ou vou ficar com problemas de consciência.
Mas enfim, se é avermelhado e pardacento, nos dias que correm é RUSSO, com certeza!
Ana
Tá resolvido, Ana! Passa a chamar-se JINGÃO! (ou será gingão?!!!) ;(
JC
A cavalo dado não se olha a cor!
Tens razão Pedro... bum bum bum rules!
Gingão, JC. Não negociável, é do verbo gingar.
Está difícil, esta letra... é mais fácil cantá-la do que escrevê-la!
Ana
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