28 maio 2008

E é assim


Se um dia eu tiver de enlouquecer e andar por aí, que já ando por aí só que ainda não tenho a absoluta certeza de ter enlouquecido, queria ser um louco simpático a quem as pessoas não quisessem nem fizessem mal. Que se rissem de mim mas me acarinhassem, que me convidassem para um copo e me orientassem em direcção a casa. Que as velhinhas me fizessem uma festa na cara como me fazia uma tia minha que já não me ouve nem conhece. Queria ser, caso pudesse escolher, um louco feliz. Não é pedir muito. Vá lá.

8 comentários:

Anónimo disse...

Hoje estive, enquanto fumava o meu cigarro, a ouvir uma senhora com cerca de setenta anos, a tecer considerações acerca de um fadista famoso que andava a roubar orgãos para transplantes. Posou a carteira, sacou de papel e lápis, e fez uma lista. Estou feita!

r. disse...

Humm.... a marca de tabaco da D. Amélia deve ser outra, binha...

The Good Force disse...

I want to see that power in action.

r. disse...

tá caladinho, Xô Good Force, que há quem more perto do raio das torres 'tá?

Anónimo disse...

Ainda hoje estive a observar, e não sei porque razão, os "loucos" desta cidade desaguam na baixa. Dava para escrever uma canção sobre os loucos da baixa! O Carlos T onde anda?

Anónimo disse...

Compreendo-a perfeitamente. Tenho essa mesma sensação com o IRS mas nunca tinha contado a ninguém.

Anónimo disse...

-vc-, como não está aqui ninguém que nos "ouça", já somos dois! Sempre que olho para o lado direito do recibo de ordenado, pergunto-me para onde vai aquele dinheiro...

Luís Maia disse...

Quem se lembra do noivo na baixa de Lisboa

e o Alberto cantor