14 maio 2008
Momento embaraçoso
Era uma fechadura da mala do automóvel que fechava com dificuldade. Nada de extraordinário, pensei, nada que se não resolva com uma afinadela, provavelmente descaiu dos apoios e irá ao sítio com a ajuda de uma chave #8 e alguma paciência. Tirei a fechadura fora e tentei perceber se e onde estava encravada. O mecanismo seco levou um banho de massa consistente que me recordou da utilidade do desperdício como instrumento de trabalho. Em teoria funciona, pensei, depois de a ensaiar em seco em sucessivos movimentos arma e desarma. "Cool! B'ora lá aparafusar isto". Quatro parafusos depois e um cotovelo arranhado pelo forro plástico da mala estava tudo pronto para fazer um teste. Clac! fez a fechadura quando lhe baixei suavemente a porta traseira. "Agora carrega-se aqui e...". Não abriu. Deve ser um engano qualquer. Vou ali recuperar o meu amor próprio e devo voltar dentro de quinze dias. Calha que não deixei nada dentro da bagageira, mas eu não sou um mentiroso muito eficaz.
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21 comentários:
"Clac! fez a fechadura quando lhe baixei suavemente a porta traseira."
Foi este o problema. Devias saber que uma porta traseira tem de se bater com força, para o trinco não ficar preso!
Se fores algures recuperar o amor-próprio... sugiro que não leves o carro, ok?
Uma coisa óptima para o amor-próprio, são bancos traseiros rebatíveis... ;)
Uau... também costumo ir ao IKEA recuperar o amor-próprio.
O:D
Uma coisa óptima para o amor-próprio, são bancos traseiros rebatíveis...
Eu sou um tipo muito convencional...
Seguindo o conselho avisado do Ricardo, o que eu te propunha era que lhe batesses com força até libertar o fecho... Pelo menos é o que eu faria! ;)
Olha lá, a mala está fechada! Como é que eu lhe posso bater se ela está fechada?
Mas o teu problema não era ela fechar com dificuldade? Não ficou fechada e bem fechada? Então qual é o teu problema? O:-)
Bater-lhe mesmo! Com um taco de basebol, um tijolo, com as mãos, enfim o que te vier parar às mãos... Algo há-de ceder.
Espera aí.... o que é que ficou mesmo lá dentro????
Lá dentro ficou: O meu casaco, as chaves de casa, uma chave #8 e um sortido de outros números que trago sempre não vá ser aquela outra que ficou na gaveta das ferramentas, meia dúzia de parafusos sortidos (os do forro da mala), uma lata de WD40 e um tubo de massa consistente da Mobil. E provavelmente o maço de tabaco que pousei também lá dentro. Isto foi apenas o que me lembrei...
Afinal o grande "problema" foi o maço de cigarros que obrigou a ir à tabacaria providenciar o seu substituto. .
...espero que te tenhas lembrado de fechar a embalagem da massa...
Duvido mesmo muito...
Pedro! Já agora, por acaso, lembras-te de estar acompanhado?
Por falar em fumar! Então o nosso primeiro ministro fuma? Que coisa! Já sei qual vai ser o tema do próximo prós e contras...Na sic notícias até convidaram um senhor para falar sobre o assunto! Chato é se fuma numa estação de serviço, sai caro, a nós claro! Devem andar a brincar comigo, mas não estou a achar piada!
"Eu sou um tipo muito convencional..."
Pedro, creio que o conselho do Camilo era mesmo para chegar à mala via bancos traseiros ;) Acho que todos os carros com que andei desde que tenho carta tinham bancos rebatíveis... Afinal de que carro estamos a falar?
Quanto ao fumo do outro senhor, ele não foi comprar petróleo? Podia vir de petroleiro, que esse não deve estar contemplado na lei... e aí poderia dar umas passas à vontade ;)
Binha, essa é fácil! Pedes desculpa dizes que não sabias (apesar de teres sido tu a fazer a lei) que não podias fumar.
Será a mala que eu estou a pensar?
Luís Gaspar
Binha, eu não guardo os cadáveres nas malas dos carros... (As minhas malas andam sempre cheias de tralha e não cabe lá mais nada!)
Ricardo, curiosamente não me lembrei do acesso via bancos traseiros (porque será?), mas naquele caso creio que o carro não os rebate.
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