22 dezembro 2008

The stuff that dreams are Maddof

Uma das peculiaridades das vidas empresariais é que o controlo de segurança financeira tende a ser mais apertado nas bases que nos topos das pirâmides corporativas. Curiosamente a hipótese de fraude ou irregularidade de gestão é bastante maior no topo que na base em razão das oportunidades surgidas. Tenho estudado o fenómeno e já deparei com situações épicas de fraude provenientes de seres absolutamente insuspeitos que ganham de goleada aos pequenos delitos cometidos. A diferença é que a fraude em grande escala tende a ser lavada e contabilizada semi-obscuramente e a de pequena monta escalpelizada ao detalhe mais ínfimo sendo o culpado, por norma, enforcado em praça pública com grande espalhafato e pompa.Diz-me A. que tropeçou por mero acaso na estrutura onde labora, num golpe razoável. Diz-me que, ao contrário de situações similares em que fez escalar o assunto, que desta vez o não fará. Porque teme que promovam o culpado. "É que ele já faz estragos suficientes no cargo que ocupa. E tenho medo que, como de costume, matem o mensageiro".

1 comentário:

LMB disse...

Humm... é assim 'a modos' como o rio Tâmega: lava mais branco. :)