13 janeiro 2009
Coisas que custam a mudar
Depois de escutar a criatura dissertar durante algum tempo sobre o relatório final do Curso, gabando o extraordinário avanço tecnológico de uma plataforma de e-Learning e de todas as maravilhas criadas por Deus e pela engenharia, deixei-me embalar pela voz melodiosa e permiti-me um conjunto de imagens a construir-se-me no cérebro. Ali, durante uma fracção de tempo que me pareceu longa, desfilaram imagens multimedia, de registos video, planos, contra-planos, vozes off, chromas e toda uma pirotecnia ideológica que me pareceu até demasiado ousada. Quando terminei de anotar a corrente de notas no meu Moleskin vermelho, ergui os olhos sobre as armações dos óculos e por mera precaução indaguei se haveria liberdade quanto ao suporte em que o relatório seria entregue. Admirada pela pergunta, espantada até, julguei eu, ela respondeu com uma pergunta: Papel, claro! Porquê?
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4 comentários:
Claro, querias que fosse numa pen, não? ;)
Ora porra!
tens que lhe dar um choque tecnológico, Pedro! :)
fantástico!
E nem a côr do papel, aposto, pode escolher :)
Liberdade? onde?
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