03 janeiro 2009

No dia seguinte ninguém morreu

No primeiro e no segundo dias do ano não houve morte alguma nas estradas portuguesas. Infelizmente a estranha pausa foi quebrada ao terceiro dia, quiçá invocando as Escrituras. Lembrei-me das primeiras palavras de "As intermitências da morte" de José Saramago, as mesmas que dão título a este texto e cheguei a imaginar a morte, vestida de violeta, nos braços do músico, durante dois dias e duas noites. Foi apenas ficção.

2 comentários:

Fer disse...

Gostei da Prosa :)
O facto é surpreendentemente positivo.
Qual será o Político de serviço a reclamar os louros?

Em ReSuMo disse...

Eventualmente ao mesmo Senhor que fez com que o BCE baixasse os juros :).