19 março 2009

Justificação

12 comentários:

joaojotta disse...

No meu tempo era um par de chapadas e "toca a andar daqui para fora antes que percas o autocarro!"

Mad disse...

Pois, devia estar com "falta de carências", tadinho do menino. Já estou como o joaojotta, só à chapada.

Já que és dos poucos gaijos da informática que "conheço", vou mandar-te um email com uma dúvida.

Patricia Lousinha disse...

Vou pensar em apresentar justos impedimentos assim, tal qual. Santinho, haja juízo! Depois estranhem esta geração...

Psicotrónica disse...

Ora, deixem-se de coisas!
Se calhar era melhor a criança chegar à sala de aula e agredir o/a professor(a)?
Depois diriam que a culpa é o facto de a criança pertencer a uma família problemática e disfuncional.
Quem sabe se essa mãe, com a sua atitude, não contribuiu para que o filho nunca venha a ser um potencial delinquente.
I rest my case.

___ disse...

Caro Fernando, eu também estou carente e amanhã de manhã tenho de ir trabalhar!! Enquanto a Escola não for encarada como fundamental, não passamos disto. São pontos de vista...

Fred disse...

Caramba, nunca imaginei que houvesse aqui tanto fã do wrestling..! =p
Já passei por serviços de Pediatria, e se é bem verdade que há muitos com mimo a mais, um grande número dos miúdos tem problemas de afecto (entre outros)... até um miúdo de 8 meses com distúrbio psicológico da alimentação!
O Fernando também tem muita razão no que diz, e como na maioria das situações, aqui, na minha modesta opinião, os extremos são maus.
E devo acrescentar que me parece estranho que uma mãe queira ter o trabalho de ficar em casa com uma criança por "birra" desta - já não é comum os pais não quererem os filhos nas escolas.
Just my 2 cents, cumprimentos para todos!

Rita disse...

Fred,

Excelente. Como ex-professora, e pouco tolerante com palermices e desculpas esfarrapadas dos pais para defender atitudes intoleráveis das criancinhas, não podia estar mais de acordo consigo.

Por um lado, vemos queixas frequentes responsabilizando os pais pela total falta de atenção aos filhos, mas se numa situação excepcional um miúdo estiver em dia não e a mãe decidir dar-lhe alguma atenção, valha-nos Deus.

Não acredito, mas é que não acredito, que haja um adulto que até hoje nunca tenha decidido não ir trabalhar por não estar nas melhores condições. Mas enfim... bem prega Frei Tomás.

Psicotrónica disse...

Caro Capela,
todos nós, de uma forma ou de outra, nuns dias ou noutros, temos carências afectivas ou outras.
E muitas vezes lamentamos não termos quem nos mime. E, talvez por isso, fiquemos mais crispados. Outros - e espero que não interprete isto como sendo dirigido a si - nem isso lamentam, porque nunca tiveram quem os mimasse. Mas isso não impede a crispação.
Talvez seja por tudo isto que se vêem 'certas coisas' no trânsito, ou no atendimento ao público.
Tantas perguntas, e tão poucas respostas...

___ disse...

Fernando, eu percebo o seu ponto de vista, mas fui educado a tentar não misturar sentimentos com responsabilidades (por exemplo, não faltar ao trabalho para ver um jogo da selecção) e é isso que tento transmitir aos meus educandos. Então no que toca à Escola, não aceito um pai justificar uma falta a uma aula de Português porque o filho foi ao Colombo comprar umas calças. A minha reflexão foi mais voltada para o desprezo pela Escola, pois hoje em dia tudo serve de pretexto (para a maioria dos alunos) para nem sequer se aproximarem dos portões. Como já disse, são pontos de vista.

___ disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
___ disse...

Isto devem ser traumas recalcados! Deve ter sido por, no 5º Ano, ter partido um braço em Educação Física e duas horas depois já estar na Aula de Inglês com o braço ao peito! :)

Jozhe disse...

Cada vez que alguém falta às aulas seja porque razão for, perde o fio à meada. "Ah e tal só tenho tempo de lhe dar mimos durante o tempo escolar!". E sobre as verdadeiras razões que estão por trás da falta? Bullying, testes, TPC por fazer, visitas de estudo?