O Sporting Clube de Portugal e o empresário José Veiga anunciaram hoje, via imprensa, terem chegado a um acordo extra-judicial sobre a questão do processo que o clube de Alvalade movera ao empresário acusando-o de difamação. Recordo os mais desatentos que José Veiga acusara o Sporting de saber para onde tinha sido transferido um valor significativo das verbas aparentemente não declaradas na transferência do jogador João Vieira Pinto, clamando a sua inocência em todas as suas intervenções nesta matéria
Para mim, um simples labrego jurídico, aspirante a aprendiz de feiticeiro em matéria de Direito, quando duas partes aceitam um acordo (e diz quem sabe, lema velho de anos, que mais vale um bom acordo que uma má demanda), é porque dele ambos tiram vantagem.
Este acordo, mesmo que interpretado por um labrego jurídico, é mais claro do que uma sentença judicial. Mostra claramente que ambos teriam mais a perder com o desenrolar do processo do que com o entendimento das partes. A mim isso basta-me. Porque fiquei a saber que tanto presta uma como outra.
18 maio 2009
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3 comentários:
Mas o José Veiga já veio dizer que não tira uma virgula ao que disse. Que quem chegou a acordo foram os advogados....
Se o Sporting for pessoa de bem anula o acordo e processa-o. Vamos ver as cenas dos próximos capítulos.
João "Cabo Verde" Matos
O acordo é mau. A demanda é boa.
De "acordo" com a Lusa:
No texto do acordo, já homologado pelo tribunal, José Veiga afirma que nas declarações proferidas sobre aquele assunto, entre Novembro de 2006 e Fevereiro de 2007, « não teve intenção de ofender ou denegrir a honra e bom nome do Sporting Clube de Portugal e da Sporting - Sociedade Desportiva de Futebol, S.A.D., nem dos seus dirigentes, mas tão somente defender a sua honra e o seu bom nome ».
No documento, o empresário reconhece que os sentidos que podem ter sido atribuídos às suas declarações - de que os valores referentes à contratação do jogador poderiam ter ido para dirigentes do clube e de que estes tentaram enganar os órgãos de investigação criminal - « não correspondem à verdade ».
Lusa, ontem às 14:29
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