26 abril 2010
O caçador de pérolas
Estou cansadinho de vos dizer, o verdadeiro caçador de pérolas é o Terra Ruim, que hoje me brindou com esta magnífica peça. Queiram por favor observar que isto das protecções tem muito que se lhe diga. Porque há protecções diferentes para operários e para engenheiros. Sim! Que os operários suam e os engenheiros transpiram... Mas ambos têm uma particularidade que despertou o meu interesse. São ambos "alcochoados" e isso, como sabemos, não tem preço. É das coisas sem preço que alimentamos o espírito.
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13 comentários:
E repare que uns são para suor e outros para transpiração!
E para "alcufurados"? Não haverá?
"O pobre morre, o rico falece", já lia eu na Reader's Digest quando tinha 8 anos.
Claro que há capacetes diferentes para Engenheiros! De que outro modo é que o operador do guindaste poderia ajustar a mira?
Em muitas obras os capacetes são diferentes, os dos engenheiros são de um cor, os dos operários são de outra (e mesmo aqui há diferenças entre categorias), e os da fiscalização outra.
Agora a parte de serem para suor e transpiração já é outra conversa eheheh
Tenta oferecer um capacete amarelo a um engenheiro e vais ver onde é que ele te pede para o enfiares! :p
Botinhas, os "alcochoados" devem ser mais confortáveis de enfiar...
Depende do engenheiro... alguns nem com oleo johnson quanto mais com "alcochoamentos"! :p
São cores que definem hierarquias/funções dentro de uma obra, caro P. A.. Trata-se apenas de um código – o mesmo pode ser encontrado, sob diferentes capas, nos mais diversos sectores da industria, serviços, instituições, etc.
Luís, na verdade estou-me nas tintas para as cores. Um tijolo cairá na cabeça de um operário da mesmíssima forma que na cabeça de um engenheiro. O catálogo é pedante. Period.
Deixo no ar uma questão: se numa obra um operário não tiver capacete e haja um capacete de engenheiro a mais será que ele pode usa-lo ???
Caro Pedro Aniceto, sou profissional da área em questão (higiene e segurança do trabalho). Das minhas "ferramentas" mais utilizadas, serão os catálogos de EPI's (Equipamentos de Protecção Individual). Reconheço que esta "amostra" que partilha, é acima de tudo, com fins comerciais, e pobres, ainda por cima. No que à diferenciação por cores, como é referido pelo Luís Ferreira, servem para distinguir as várias categorias profissionais. As cores são determinadas, consoante as regras da empresa, seja empreiteiro, seja o dono da obra. Em Portugal é que se assumiu (com excepções), a cagança do capacete branco ser para eng.ºs, o que não é de todo verdade, podendo ser para todas as chefias, desde os directores, até aos arvorados (espécie de 2º cabo da construção civil). As cores (independentemente do código), são reamente úteis, seja na construção civil, ou noutra indústria, e passo a dar 2 ou 3 exemplos práticos: os trabalhadores com formação em primeiros socorros ou combate a incêndios, possuirem uma cor diferente, para num estaleiro com 500, 600, ou mesmo 1000 homens, serem facilmente localizados. Num projecto onde estive, fora de Portugal, todos os trabalhadores com menos de 3 meses de experiência profissional, possuiam uma cor diferente. Se numa frente de trabalho, eu verificasse um "grande" aglomerado de trabalhadores inexperientes (verificação feita através dos capacetes), eu iria ter em particular atenção o mesmo grupo, uma vez que os riscos, perdão, a probabilidade de ocorrer um acidente, é substancialmente maior, face a trabalhadores mais experientes. E podia estar aqui a dissertar... Mas concordo, o catálogo é pobre, arrogante, e provinciano... Um grande abraço.
Já agora, ao Bom Amigo, deixo a MINHA resposta: se um operário não possuir capacete, há duas soluções:
1º-deverá haver no armazém/ferramentaria, capacetes para fornecimento;
2º-não entra na obra.
Os capacetes são como as meias e cuecas: são de uso pessoal e intransmissível... Digo eu :))))
Estou esclarecido e concordo plenamente.
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