Não podemos estar dentro da cabeça das pessoas, prever-lhes os pensamentos, palavras e omissões. A história da banca portuguesa deve estar cheia de historietas de clientes e banqueiros, sendo que é mais comum que os primeiros se passem da marmita que o elo mais fraco é sempre o primeiro a rebentar. Volta não volta surgem nas paredes de Lisboa retratos vivos de gente que se cansou de esperar (com ou sem razão) e passa da "verba" à "res". Fotografei hoje em frente ao BES na Av da Liberdade um desses hipotéticos exemplos. Aliás, a fúria deve ser grande, porque há por ali, gritando em paredes e postes, umas boas centenas de exemplares iguais.
Adenda: Toda esta teoria abanou com um comentário no Twitter por parte de uma eminente cientista que me disse em singelos duzentos e oitenta caracteres que eu poderia estar completamente equivocado. Ela não disse "equivocado", sou eu apenas que adorno o texto com o vocábulo. MiszQ, que sabe mais de VIH-SIDA que eu e todos vós juntos, deitou à frase, como ela mesmo diz e bem, um "olhar" profissional. Que pode muito bem tratar-se de alguém infectado com o vírus por uma prostituta (Os 20 anos de total destruição fazem assim todo o sentido...) que encontrou numas largas dezenas de folhas coladas por ali, uma forma de expressar a sua fúria. Nunca saberemos.
02 novembro 2010
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1 comentário:
Já vi isto, mas estava mais completo. Tinha outro documento com a foto do Bush e com a cópia de um BI, de um cidadão Português, residente nos EUA que teria sido 'sequestrado' pelo Governo Americano (teve a ver com tropa ou coisa do género)...
Estavam várias mensagens destas espalhadas nas paragens de autocarros e postes em torno da Assembleia da República.
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