08 setembro 2011
Momentos
Cara Elsa: É muito provável, mesmo muito provável, que não venha a ler estas minhas linhas. Não serei eu a responder-lhe oficialmente, a carta não me é endereçada, mas sinto-me na obrigação de lhe dizer duas coisas. O seu gesto é, também ele, raro e não menos digno de nota na paisagem de um dia a dia comercial. A Elsa nunca saberá, porque oficialmente alguém lhe responderá lá de cima, de muito alto, onde por vezes o calor da alma não se sente ou tudo parece ser mais distante e por isso mesmo mais frio, mas foi para nós todos os integrantes de uma equipa, algo que tocou muito fundo. Obrigado por isso. A segunda coisa que tenho para lhe dizer, cara Elsa, é que se a sua filha for ainda um pedacinho mais feliz devido ao uso dos produtos que comercializamos, esse já é um agradecimento em si mesmo. E esse desejo faz-nos também a nós, mais felizes. Toda a sorte do mundo para ambas, em nome dos meus colegas e da empresa.
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6 comentários:
Se toda a gente fosse assim o Mundo era bem melhor...
Um abraço
É raro nos dias de hoje alguém dar valor ao que fazemos :)
Bonito de se ler. Tento imaginar quão gratificante será receber uma carta assim. De facto, o salário é apenas necessário, não mais do que isso. A realização profissional está aqui mesmo.
:-)
Pedro, quando apagar o endereço, tenta também apagar o código postal, principalmente os três últimos números, que é exactamente a mesma informação que o endereço apagado... - apagar apenas o endereço é rigorosamente o mesmo que não apagar nada...
Não sei onde foi buscar essa informação, mas não está correcta. Os 3 últimos digitos do Código Postal são a informação da Rota de Distribuição, em momento algum identificam a morada.
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