09 fevereiro 2012
Emílio Braga
Uma pausa silenciosa por conta de uma notícia triste que acabei de receber. A Emílio Braga, a mítica papelaria onde uma vez por ano a minha mãe elencava a lista de material escolar hard-core (das miseráveis borrachas Staedler, aos lápis #1, #2 e restante parafernália de réguas, esquadros, transferidores, papel de lustro e muito mais que eu não recordo), fechou. Os cadernos da Caravela (quem sabe o que eram, que sofra comigo), e as temidas, maquiavélicas e difíceis de manter desamarrotadas "Folhas de prova", um singelo conjunto de duas folhas de papel de trinta e cinco linhas que serviam de base celulosa aos exames que tinham nessa época (ou pareciam ter) uma importância quase asfixiante, tudo isso acabou. Ainda guardo (não sei para quê) a minha primeira caneta de aparo, criteriosamente cheia de Quink azul. A memória é um borrão.
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4 comentários:
Sofro contigo.
Naoooo....
Os meus livros de apontamentos de viagem! E agora onde encontrar uns de papel decente?
Blogger -VC- disse...
Lembro-me bem disso tudo. A cola Cisne nuns tubo, ainda de chumbo, verde e branco. E os lápis de cor Viarco.
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