05 março 2012

Eu que me comovo por tudo e por nada

Não acontece com frequência mas sucede-me de quando em vez que ao volante me deixo emocionar por um programa de rádio que liberta os meus terrores ou acaricia os meus fantasmas. Sei que por vezes preciso atirar o carro para um canto qualquer, deixar-me ir, deixá-los ir à mistura dos olhos molhados que embaciados já eles são mais do que deveriam ser e respirar mais fundo, sabendo até que me faz bem, uma espécie de sofrimento encomendado. Foi o caso de "Vermelho da cor do céu", uma excepcional reportagem sobre cegueira congénita da autoria de Ana Catarina Santos e sonoplastia de Luís Borges.

1 comentário:

mw disse...

q reportagem espantosa