11 abril 2013

Diplomacia

De vez em quando toca-me a mim o papel do mensageiro da má notícia. Foi hoje uma dessas vezes. Preparei-me mentalmente durante alguns minutos e delineei as palavras. Planeei um seco e curto "O Manel morreu", coisa que se não diz a ninguém de ânimo leve. Preparei-me, eu juro que me preparei. Costumo deixar-me ir à boleia da conversa e aproveitar uma qualquer deixa. Haveria também hoje de ser assim. Mas não foi propriamente uma deixa muito feliz. Quando o meu pai me disse "Preciso de tratar de um papel do IRS", respirei fundo e fui na onda: "Por falar nisso, quem não paga mais IRS é o Manel...".

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