A máquina de venda automática de bilhetes dizia peremptória: Os bilhetes comprados nesta máquina só podem ser utilizados no dia da compra. O informático olhou para o relógio e verificou as horas, Vinte e três e cinquenta e oito. Sorriu, e inseriu as moedas na ranhura que gulosamente as engoliu. Impresso o título de transporte, guardou-o no bolso e numa atitude pensada, acendeu um cigarro e esperou que decorresse o tempo suficiente para que um novo dia nascesse. Pensou que era demasiado estúpido e incompreensível que uma máquina de venda automática, supostamente um faciitador, fosse assim castradora de vontades e gastos. Dirigiu-se ao pórtico de validação à entrada da sala de espera e foi sem surpresa que viu surgir no display a mensagem "Título inválido". Apesar da proeminente barriga e falta de hábito, saltou a barreira. Algures nos departamentos de análise da Soflusa há génios cujas mentes brilham e que com a sua luz me alimentam este blog.
08 dezembro 2006
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3 comentários:
No outro dia tive de acompanhar uma amiga a uma loja na estação de metro da Alameda. Devido às novas e uteis barreiras lá tivemos de comprar um bilhete. Sim apenas um! Estratégia: passagem para os deficientes, os dois lado a lado, contagem. Um... dois... três... e opa! Lá dentro! :)
Para sair foi seguir o mm procedimento.
:O
Oh Botinhas, eu olho para aquelas barreiras e pergunto-me "Mas será que um exército de fiscais não era mais barato que instalar dúzias daquilo em todas as estações da rede?"
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