27 outubro 2007

A incerteza do que é certo

Nos momentos em que nos inteiramos das fragilidades das nossas existências depositamos a nossa fé nos lugares e entidades que sempre nos pareceram credíveis. Eu, que desaprendi faz tempo de rezar, deposito na ciência a minha fé e nos milagres das montanhas que essa mesma fé diz mover.

9 comentários:

Anónimo disse...

Ele há coisas que não fazem sentido, definitavamente... Como a leitura deste post, por não saber ao certo e em concreto ao que se refere. No entanto, manda-me para um acontecimento a que hoje, dignamente fiz questão de assistir: um funeral.
Poderei viver os anos suficientes (ou não, porque nesta coisas não mandamos...) para acompanhar n funerais. Mas como este....
Imaginem que a urna não cabe na campa que já serviu á esposa do defunto, a um neto, que por sinal era maior que ao actual defunto e ... teima em não caber por causa (aparentemente) das pegas do caixão, que são de madeira e não de metal, retrateis, como é costume... então continuem a imaginar que os homens da agencia insitem em fazer caber, alguem larga uma corda, o caixão vira, a tampa abre-se e cai o defunto no fundo do "buraco" e é retirado o caixao, e a tampa sem ninguem dentro... Miséria fransciscana!!! E a falilia, amigos e conhecidos a assistir....Nem sei como acabou esta odisseia, pois virei costas e fiz-me á vida, que dos mortos tratem certos funcionários de funerárias, que por vezes se esquecem que há familias, amigos conhecidos que têm sentimentos....
Desculpem o desabafo, mas isto tem tanto de cómico para quem, neste caso lê, como tragico para quem escreve...

Anónimo disse...

Um homem sem fé corre o risco de ser como um carro sem gasolina. Mas percebo que na velocidade a que o Mundo corre ele há fés inexplicaveis!

Anónimo disse...

Mas é claro que faz sentido. Antes de sexta-feira criei expectativa no lugar e na entidade que o gere e a mesma não foi gorada pela ciência demonstrada na apresentação, nesse dia, do produto ingerido que ali me levou.
Ora, isto é muito bom. Continuo a acreditar que, naquela entidade, enquanto existir ciência na preparação do elemento de fé que o faz existir, qual Leopardo moverei montanhas para lá ir de vez em quando.

O Gato Preto disse...

Isto, mais o silêncio anormal e a ausência de ML's deixaram-me preocupado, ou será culpa apenas do Leopard?
Em relação à fé, um dia destes eu escrevo-te o exemplo da barata, que aqui não cabe, e é só para alguns.
Força de resistência.
Aquele abraço.

Beta disse...

A fé parece-me algo de muito positivo. A capacidade de acreditarmos em nós, nos que nos rodeiam, no "paraíso", enfim... de sonhar!! Só me parece ser saudável!

a. carrilho
De facto funerais, é coisa a que ninguém se habitua...muito menos se assiste de ânimo leve, mas este teu episódio é um autêntico terror!

Anónimo disse...

...e nos amigos?

filipe m. disse...

Daniel, essa pergunta já teve resposta neste mesmo blog...

Anónimo disse...

É verdade Filipe, e à fartança... Mas era só para mnemonizar.

Van Dog disse...

Uauff para ti.