30 outubro 2007

Porque me tratam assim?

Não ficámos sem parte de ti, mãe. Apenas a tua alma foi emprestada a uma dimensão que te há-de devolver inteira e sã um dia que lhe apeteça. Que foste ali abaixo regar duas leiras de milho, segar um braçado de couves e de caminho sachar feijões. Como se voltasses mais logo, já noite escura, cansada mas feliz. Volta mãe, que havemos de velar por sonhos sem homens maus, demónios e gritos horrendos. Volta. Estamos todos à tua espera.

22 comentários:

Anónimo disse...

Voltam todos os dias, várias vezes ao dia, quando deparamos com imagens ou situações. E nós a pensar exactamente assim: estás a fazer o que gostas, o que queres e o que mereces. Um abraço.

Anónimo disse...

Força, bom ânimo!

Anónimo disse...

Um abraço amigo.

M Carmo disse...

Grande e forte abraço.

382 U disse...

um forte abraço

Anónimo disse...

Pedro, abraço grande...

botinhas disse...

Obrigado por tudo. Devemos-lhe todos muito e nunca tivemos oportunidade de lho dizer...

Aquele abraço Pedro, qualquer coisa que precises estou aqui!

neca disse...

Puxa... Agora sinto me estúpido por aquele email que mandei hoje.

Perdoa-me.

Um Abraço Sentido.

Jorge A. Roque disse...

Pedro amigo, com sentimentos recentes e ainda à flor da pele, daqui te mando abraço forte. Igual àquele que me deste... Estou aqui para o que precises, como sabes. Até já.

kincas disse...

[[[[[]]]]]]. Um apertado abraço.
Hang on. A natureza segue os seus normais designios. Estamos cá para o necessário.

filipe m. disse...

Um abraço de quem nunca sabe o que dizer nestas alturas.

Filipe

Nêspera disse...

Um abraço é o melhor que me sai deste silêncio.

Anónimo disse...

UM GRANDE abraço internético

José Rua

Anónimo disse...

Apoiar-te e voluntarizar-me para o que possas precisar é o mínimo que posso fazer.
Um abraço.

Anónimo disse...

é perder-me de mim e acreditar que os dos quais me fui despedindo, estando melhor que eu, vão olhando por mim que sou pequenino. sei que na minha saudade são felizes, não por me terem deixado para trás mas por saberem que um dia os encontrarei, despidos todos desta prisão. não nos perdemos todos... apenas adiamos o reencontro.
um abraço de fé, não sabendo mais o que te dizer.

blimunda sete luas disse...

Beijos e abraços. Força.

Pe. Chico disse...

Nem sempre por aqui passo. Mas hoje passei... e dei-me conta. Um abraço amigo.

Anónimo disse...

Simplesmente .... Os meus mais sinceros sentimentos....

Anónimo disse...

ai
(eu sei)

Anónimo disse...

Ele há coisas... Perdi um familiar do peito, da alma, do coração, de tão cá dentro, dia 28 de Outubro. Fiquei inerte, perplexa perante a vida que se diluiu, se esfumou, passou a ter outra forma. Aquela que, apesar de saber que é a única certeza que temos na vida, eu não queria, nenhum de nós quer, não podia - não consigo... - não aceitei. Não aceito mas não me resta outro remédio... Telefono para longe e depois de um "Como estás hoje?" faço uma pausa de micro segundos pois até o vocabulário mudou, e silencio a pergunta que era do costume, "E o V.?". Depois tento reinventar o que nos resta, conto episódios divertidos do mais pequeno na ansia de animar quem me ouve do outro lado.Acordo de madrugada e não consigo voltar a adormecer a dor que me suga a energia. O mais pequeno não entende lá muito bem a inversão do que devia ser a ordem natural da vida, "Mas oh mãe, não percebo, os filhos antes dos pais?"...
Neste momento e sentimento universal que representa uma perda, não tenho muitas palavras. Faço votos de que tenha a capacidade de respirar bem fundo e de olhar em frente ainda que com o coração apertado. De que se vive um dia de cada vez...
Luísa Gonçalves

Luís Maia disse...

Atrasadíssimo na informação, que só agora leio ,mas que adivinho o seu conteúdo te mando um abraço.que sabes sincero

Luís Maia

Ana disse...

Um abraço Pedro.
É fraco consolo, imagino, mas aí fica.
E como os blogs se publicam e se lêem ao contrário, peço desculpa por ter desejado as melhoras da sua mãe fora de horas.