21 outubro 2007

Segredos de Polichinelo

E o que me dana quando, com ar dramático e desconfiado, me transmitem informação supostamente confidencial sobre uma empresa, pedindo-me "por tudo" que conserve sigilo, e toda e qualquer pessoa de altos quadros ao mais humilde funcionário do mercado chega ao meu ouvido e diz "Não sei se já sabes, mas..."

7 comentários:

João Nunes disse...

Caro Pedro

não sei se já reparou nisso, mas com a faixa do piaçaba ficou sem "search" no seu blogue.
Abraço

João Nunes

Pedro Aniceto disse...

Já, já reparei mas eu sei que algures na fábrica de faixas, alguém vai fazer uma para o outro lado (se é que não fizeram já, que aquela gente é uma máquina!)

Patricia Lousinha disse...

Como eu entendo esse tipo de danação. Se bem que os ares dramáticos e desconfiados e as "belas" palavras sussurradas, dão sempre "aquele" colorido...

Pedro Aniceto disse...

Eu não disse?

Anónimo disse...

Ainda há dias brinquei aqui com essa situação:
"Não contem a ninguém, que é segredo, mas fica lá sempre uma embalagem de Nasex para o que der e vier."

A mim acontece diariamente - até por razões profissionais, mais conhecido por sigilo - e é exactamente como diz, os segredos são redondos, mas com acrescentos.
Já assisti a um recorde de 5 minutos.

Também reparei que:
1º-na maior parte das vezes, não me interessam minimamente, nem me dizem respeito - não acrescentam nada ao produto.
2º-trazem água no bico.
3º-como diria o antigo presidente do Guimarães, Pimenta Machado, o que é verdade hoje, amanhã é mentira.

Então, comecei a esquecer com uma rapidez espantosa; deve ser uma defesa para manter a sanidade mental e não desatar a insultar a torto e a direito, sim porque tenho o meu feitio...

Mesmo que sejam guardados, há ainda aquele velho ditado: zangam-se as comadres, sabem-se as "verdades".

382 U disse...

Não se porquê, mas lembrei-me do segredo de justiça (e já agora da morgadinha)...

Anónimo disse...

"então não contes que eu não conto!", era invariavelmente esta a saída do meu pai quando alguém se chegava ao pé dele com segredos do tipo "...mas não contes a ninguém!"

São pequenas coisas como este post que muitas vezes nos chamam à memória quem já partiu!

JC