21 outubro 2007
Segredos de Polichinelo
E o que me dana quando, com ar dramático e desconfiado, me transmitem informação supostamente confidencial sobre uma empresa, pedindo-me "por tudo" que conserve sigilo, e toda e qualquer pessoa de altos quadros ao mais humilde funcionário do mercado chega ao meu ouvido e diz "Não sei se já sabes, mas..."
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7 comentários:
Caro Pedro
não sei se já reparou nisso, mas com a faixa do piaçaba ficou sem "search" no seu blogue.
Abraço
João Nunes
Já, já reparei mas eu sei que algures na fábrica de faixas, alguém vai fazer uma para o outro lado (se é que não fizeram já, que aquela gente é uma máquina!)
Como eu entendo esse tipo de danação. Se bem que os ares dramáticos e desconfiados e as "belas" palavras sussurradas, dão sempre "aquele" colorido...
Eu não disse?
Ainda há dias brinquei aqui com essa situação:
"Não contem a ninguém, que é segredo, mas fica lá sempre uma embalagem de Nasex para o que der e vier."
A mim acontece diariamente - até por razões profissionais, mais conhecido por sigilo - e é exactamente como diz, os segredos são redondos, mas com acrescentos.
Já assisti a um recorde de 5 minutos.
Também reparei que:
1º-na maior parte das vezes, não me interessam minimamente, nem me dizem respeito - não acrescentam nada ao produto.
2º-trazem água no bico.
3º-como diria o antigo presidente do Guimarães, Pimenta Machado, o que é verdade hoje, amanhã é mentira.
Então, comecei a esquecer com uma rapidez espantosa; deve ser uma defesa para manter a sanidade mental e não desatar a insultar a torto e a direito, sim porque tenho o meu feitio...
Mesmo que sejam guardados, há ainda aquele velho ditado: zangam-se as comadres, sabem-se as "verdades".
Não se porquê, mas lembrei-me do segredo de justiça (e já agora da morgadinha)...
"então não contes que eu não conto!", era invariavelmente esta a saída do meu pai quando alguém se chegava ao pé dele com segredos do tipo "...mas não contes a ninguém!"
São pequenas coisas como este post que muitas vezes nos chamam à memória quem já partiu!
JC
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