30 julho 2008
Esta estranha vontade de ser espanhol
Porque é que eu tenho a inabalável suspeita de que no dia em que houver uma emergência numa estação de Metro e a turba rompa em estampido em direcção à saída, vai haver uma desgraça maior nas cancelas do que na emergência propriamente dita?
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6 comentários:
Penso muitas vezes nisso!
Até porque os vidros das cancelas não são facilmente quebráveis...
Tive uma experiência no Euro 2004 na estação da Baixa-Chiado com a claque Inglesa completamente embriagada e dentro duma carrugem a bater no tecto e nos vidros...os gritos e o tremer dos murros ouviam-se nas bilheteiras. Nunca senti tanto medo na vida!
Keratina: terão sido os mesmo inglesas que chegaram ao Terreiro do Paço e quando começaram a gozar com uns tipos das marchas populares foram corridos ao pontapé pelos marchantes de Alfama? Só pode! :p
E à saída dos túneis a mesma coisa porque se há coisa que o português gosta é de sair de algum sítio e parar, ali, à frente da saída/entrada a bloquear toda a gente.
Agora, soando um alarme, as cancelas não abrirão automaticamente? Eu sou burro, eu sei, mas gosto de pensar que os senhores engenheiros pensaram nisso.
Se os srs engenheiros pensaram nisso não sei, mas já assisti a uma situação complicada na estação de Sete Rios, na altura em que o túnel do Rossio ainda permanecia encerrado, em plena hora de ponta com a gare repleta de pessoas e com a chegada de novos comboios cada vez mais a chegarem já com pouco espaço depois das bilheteiras.
O pior foi quando anunciaram a paralização da linha azul e a confusão que se seguiu. Foi um bom teste. E o que posso testemunhar é que as portas de segurança não foram abertas.
M.
O equipamento do Metro de Lisboa ainda e' da Indra? E' que esta empresas e'... espanhola.
Não sei até que ponto é que as portas devem abrir.. Se o problema for com um metro específico e não exterior, as pessoas que sairem correm o risco de ser atropeladas. Faz sentido que não haja um mecanismo automático, apesar de tudo.
Mas eles pensam na segurança...
O ano passado, estava eu com o corpo no metro e a mente noutro mundo, acordei subitamente com uma travagem brusca. Puxada, mas nada de mais para além de despertar a curiosidade. Uns minutos dp diz a voz no altifalante "No caso de haver feridos, queiram pf dirigir-se à cabine do condutor, na parte da frente do metro". Seguiu-se uma gargalhada geral.
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