02 outubro 2008
A nódoa
As greves que estão neste momento em vigor, que afectam com grande impacto os transportes fluviais e ferroviários da margem Sul fazem com que o afluxo de passageiros às estações da Fertagus seja muitíssimo superior à média normal. É expectável, é absolutamente previsível até para mim que estou longe de ser um especialista em mecatrónica. Os parques de estacionamento automóvel atingem a sua lotação com facilidade, obrigando aqueles que não conseguem obter um lugar a estacionar fora deles na berma das estradas circundantes. Que fazem as autoridades perante isto? Contemporizam e tentam servir e facilitar a vida ao cidadão? Não. Avançam para o terreno e autuam em massa (literalmente) aqueles que não tendo alternativa de estacionamento não têm outra solução senão estacionar fora dos parques. É apenas uma coincidência que nos últimos três meses, tempo em que não houve uma única greve que afectasse o estacionamento, as autoridades tão zelosas não tenham promovido a repressão do estacionamento não autorizado. À lei impõe-se que seja cega, aos que a servem a estupidez devia ser fornecida como opção.
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2 comentários:
Não há, malogradamente, limites para a estupidez humana.
Aliás, julgo mesmo ser a doença do sec XXI. Por si só mata mais gente que a sida e o cancro juntos...
E as nossas estradas são o melhor observatório desta infeliz condição.
Por outro lado, tem o seu aspecto positivo... Quanto mais proliferar, mais inteligentes nos vamos sentindo... eh eh eh...
Um abraço,
X.
Ouvi exactamente o que disse hoje mesmo, mas da boca de outra pessoa! Incluindo a conclusão sarcástica! =)
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