08 dezembro 2008

An army of commited nobodies

Há uns anos houve na minha vida profissional um daqueles gestores imbecis cuja única qualidade é fazerem o que lhes é ordenado sem sequer pensar, daqueles de quem temos pena quando os vemos dirigir os destinos de uma corporação ou de quem temos ainda maior pena ao saber que choram quando sentem o rabinho apertado (life's a bitch, hum?) que me intimou "a não fazer ondas" sobre determinadas matérias. Não respeitei a intimação. Ganhei o meu próprio respeito e tenho a certeza de ter escolhido o caminho certo, mais a mais quando hoje tenho a certeza de ter mantido no corpo uma coluna vertebral que alguns outros nem sabem o que é, por serem exactamente o que são, fantoches e paus mandados que ninguém respeita ou admira. De uma pequena discussão estéril que nem sequer começou porque eu saí da sala com um sonoro "Poupa-me!" embora me tivesse preparado para um discurso retórico sobre os que não são "ninguém" na indústria mas que apesar disso são respeitados e seguidos. Como disse, a discussão não chegou a existir. Recordei-a hoje pelas teclas do Paulo Querido e pela mente de Guy Kawasaky que escreveu um excelente post sobre o uso do Twitter como ferramenta.

1 comentário:

Luís Miguel Silva disse...

Reconheço quem falas...há muitos por este país fora!

Hugz,
Luís