09 dezembro 2008

Arte

Vim de visitar uma casa em que se respira arte em todas as divisões. Pomar, Cargaleiro, Maluda, Paula Rego, a lista é extensa e eu não visitei nem dois terços das assoalhadas. Há arte exposta, arte por expor, arte embalada à espera de peritos que a hão-de pendurar. Senti-me um bocadinho intimidado, com medo até de partir alguma coisa em algum movimento mais brusco. Arrepiei-me quando me disseram "Este é um Picasso de 1960" (como se eu não soubesse ler) "e é o quadro mais valioso cá em casa". Senti-me pequenino. A dada altura (e ninguém me perguntou nada) dei comigo a pensar que o quadro mais valioso que tenho em minha casa é um EDP de 2000 que me custa os olhos da cara.

5 comentários:

Joel disse...

Berardo comprou um MAC !!!!

Ana Ferreira disse...

Esse quadro é branco e está à entrada da porta, certo? O meu fica na rua, na zona comum, visto que vivo num apartamento, ah é de 2002 ;)

Fred disse...

LOL a valer!
(estou a imaginar que te referes mesmo ao Quadro que refere também a Ana Ferreira, e não o Francisco)

Pedro Aniceto disse...

Francisco, não é um Malevich nem um Joana Vasconcelos. Está assinado por esse popular artista francês chamado Corsino Legrand".

Pedro Aniceto disse...

As tensões, principalmente as tensões, Sendo certo que Legrand entrou na sua fase trifásica há já bastanet tempo, foi necessária uma chispa de inspiração para lhe proporcionar o monocomando das emoções pintadas. São fases, por tanto! ;)