17 setembro 2009

De um miserável naufrágio que passámos

Já aqui falei dele em tempos, Filipe Vieira de Castro, um dos portugueses que mais sabe sobre História Marítima, que actualmente é coordenador do Programa de Arqueologia Marítima da Universidade do Texas, é figura de relevo, em conjunto com Francisco Alves, na investigação do achado da Namíbia, a nau Bom Jesus, encontrada pela companhia diamantífera DeBeers numa das suas jazidas. Faz por agora um ano que conversei longamente com um dos arqueólogos que teve o privilégio de trabalhar no local, ver algumas das suas imagens e relatos. Reaviva-se agora na minha memória a importância e o valor da descoberta, à medida que se vai investigando e pondo a descoberto os múltiplos objectos de valores absolutamente incalculáveis que hão-de ajudar a fazer luz sobre muitas teorias. Nomeadamente a da construção e aparelhamento das naus, área que é muito cara a Filipe Vieira de Castro, que tem neste naufrágio e no que admiravelmente ainda resta dele tantos séculos passados, uma outra mina de conhecimento. A National Geographic trouxe à estampa um artigo sobre esta descoberta, com texto de Roff Smith e fotografia de Amy Toensing. A edição portuguesa da NG trará uma versão de texto mais alargada.

4 comentários:

Paula disse...

E porque será, que não ouvimos estas coisas nos telejornais? Ou sempre em último lugar?

LSDee disse...

Indeed... Mas... "Twittem" isto! Pode ser que faça noticia nem que seja por haver milhares a "twitta"-la! :)

Pi disse...

Subscrevo a Paula.

E agora fiquei curiosa em saber mais sobre o Filipe Vieira de Castro, obra e seus contextos.

Pedro Aniceto disse...

O Google devolve muito material sobre FVC se digitarem "Filipe Vieira de Castro"