16 março 2010
iPhone e RTP
Uma excelente notícia da qual tomei conhecimento esta tarde, o facto dos vídeos do site da RTP já estarem disponíveis num formato que não o Flash, coisa que permite que os utilizadores desta preciosidade tecnológica chamada iPhone já poderem desfrutar dos mesmos no conforto da mobilidade. Ao entrarem no site da Rádio e Televisão de Portugal, uma detecção automática do terminal é accionada e a secção de vídeos fica disponível (peça a peça, o que é ainda mais agradável) para ser comodamente visualizada. Belíssima decisão da parte do serviço público de televisão e desde já endereço os parabéns em nome de uma vasta audiência de utilizadores de iPhone.Pode assim suceder que outros broadcasters se lembrem de "acordar" para esta realidade.
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7 comentários:
E já agora, quando acordarem, que listem os videos como podcasts no iTunes, ou simplesmente os espetem numa feed RSS, que senão a coisa continua a ter de ser feita por carolas (eu).
http://www.scheeko.org/podcasts-sic/
Eu cá, apesar de tudo, acho mais lamentável que o mundo tenha de se adaptar a uma plataforma, que o contrário (como outros "truques" para se contornarem restrições).
Apesar de louvar o esforço para que o acesso aos conteúdos seja de facto público e o mais universal possível, sempre se estão a gastar recursos de todos para uma minoria de luxo, que apesar de tudo está informada das limitações do aparelho. (E mantendo a minha opinião que apenas por obstinação do fabricante, do qual pessoalmente tanto tenho elogios como críticas)
Parabéns, anyway, pelo feito!
Fred, quando uma empresa vê negócio, muda e adapta-se. E vais ver como os próximos meses me vão dar razão...
Já agora, apesar de terem sido sobretudo dinamizados pela apple, os podcasts não são exclusivos do iTunes/iPod. Podcasts são simplesmente ficheiros audio e/ou video que podem ser distribuidos em qualquer formato. A música pode vir em MP3, que é lido em todo o lado. O AAC por exemplo, pode conter capítulos e imagens, mas isso não é fundamental e nem me atrevo a pedir isso. O conceito de Podcast/Videocast é independente de marcas e conceptualmente, na versão mais simples, é apenas a indexação conveniente de programas audio/video. Eu não estou, também, a atrever-me a pedir a produção de conteúdos! Estou meramente a referir-me às empresas que já os têm.
A única vantagem do iTunes/iPod sobre outros leitores de música no que respeita a podcasts (mas posso não estar ao corrente de outros dispositivos e software) é o simples facto de guardar a posição onde se para de ouvir, para se poder recomeçar. Não é nada conveniente andar à procura, num ficheiro audio de uma hora, do local em que parámos a audição.
Mas quem sou eu para duvidar? =)
Por acaso isso recorda-me outra técnica de Marketing da Apple (não exclusiva, como é óbvio!) de não oferecer algo nos seus produtos que é exigido pelos consumidores, para algum tempo mais tarde o incluir, como se fosse uma novidade absoluta ou uma revolução (no iPhone há o exemplo do 3G, da gravação de vídeo, utilização como modem, etc). Apesar de soar ridículo, fez disparar vendas, e como tal é bom marketing, que no fundo é o que uma empresa quer sempre!
Não tendo iPhone (se fossem grátis, poderia pensar diferente…!), fico a aguardar novidades! =)
Foi uma brilhante ideia da RTP e eu agradeço e apoio :)
Sim, é verdade Fred, embora nem sempre seja uma questão de marketing. Há duas possibilidades extra (atenção que não estou a deificar a apple).
1. A questão de limitações da plataforma. Sim, mms, bluetooth para dados, 3G é ridículo não ter sido logo fornecido (o bluetooth para dados ainda não o é). Mas parte disso, penso eu, terá a ver com a vontade de providenciar uma boa experiência, por exemplo em termos de duração de bateria.
2. Por vezes a Apple não inclui coisas porque é uma questão de filosofia e visão do futuro. Claro, isto não é para os casos em que (re)introduz funcionalidades mais tarde, mas é o caso das diskettes 3.5 antigas, ou o CD no MacBook Air.
Mas sim, lá mestres no marketing são e às vezes é confrangedor ver aquela malta no palco com mais uma inevitável "best in the world" coisa nas mãos.
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