04 maio 2012
No Reservations Lisbon
Se eu alguma vez imaginava o Anthony Bourdain a enfardar morcelas de arroz e bifanas...
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9 comentários:
Costumo ver os programas desse senhor, e não é por nada, mas acho que este foi um dos melhores, não só para nós mas também para ele, o homem estava mesmo feliz a enfardar bifanas e emborcar ginginhas!
E tinha pregos!!!!!!!!!!!!!
E o que é a voz de Carminho??????
Pô, PA, Atum defumado????????
A maioria dos portugueses desconhece uma preciosidade algarvia que dá pelo nome de "Muxama", e que os espanhóis da orla mediterrânica conhecemo como "Mojama". Barriga de Atum, seco ao sol, que fica com a textura de presunto. É muito, mas mesmo muito bom. Caríssimo e praticamente desconhecido em território nacional. Creio que era isso a que se referiam. Os pregos são irmãos das bifanas (Prego é carne de vaca, bifana é carne de porco). Aqueles Pregos do Ramiro são uma instituição... Quanto à`Carminho, deixa-me chegar a casa que isso também se resolve. Abraço
Para veres o quanto a "Muxama" é desconhecido... Uma das grandes autoridades gastronómicas, o meu amigo Vasconcelos Costa (que também é leitor deste blog), confessou há dias publicamente desconhecer tal petisco...
http://gostobemcomer.blogspot.pt/2012/04/conhecem-murcia.html
É, só indo a Portugal presto! :)
Em tempos, andei de pés descalços pelas ruas de Cabanas de Tavira a brincar com os locais naqueles longos verões de férias escolares. Era comum ir à "baixa-mar" e pedinchar um bocadinho de muxama, peixe-agulha seco ou ova de polvo, ou ainda cação seco ao Ti Manel, que ali estava na esplanada ao fim da tarde com o resto dos pescadores. Com pão torrado e manteiga e sumol de ananás. Ainda não tinha idade para a dita da cervejola.
Hoje raramente lá ponho os pés, descalços ou calçados.
Comprei uma barrita de "mujama" no El Corte Inglês, ao lado dos foie gras e dos patas negras. Consumi-a parcimoniosamente, em suaves lasquinhas, com a dita cuja (agora sim) na Praia da vagueira. Esta coisa da globalização...
:) Também conheci o petisco tardiamente. Por um amigo de Vila Real de Santo António que um dia me apareceu com um generoso naco...
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