01 agosto 2006

Eis Stern

Estou aqui, de colher em punho a olhar para um gelado que comprei na Sexta Feira. O gelado em si não tem nada de extraordinário, excepto quem sabe umas nozes caramelizadas que teimam em ficar coladas aos dentes, mas suspeito que os alemães reciclam o anti-congelante dos radiadores de automóvel para fabricar gelados deste tipo. Não é absolutamente normal que esta mistela não congele depois de 48 horas de frio intenso. Fiquei tão espantado que até voltei à arca congeladora aqui de casa para verificar a temperatura que estava (e ainda está) em vinte graus negativos... Apalpei os sacos gélidos da gaveta, não querendo acreditar no fenómeno. A colher entra na massa como se isto tivesse estado à temperatura ambiente... Somem isto ao mistério das Mini Sagres que não congelam e temos matéria para um Twilight Zone.

8 comentários:

botinhas disse...

Cheira-me que esse gelado tem muuuuuuito ar...
Tenta lá medir a densidade do gelado a frio e a quente para ver a quantidade de ar que tem. Há limites legais, sabias?

mw disse...

as coisas que se aprendem por aqui...

Pedro Aniceto disse...

Ops! Receio bem que tal experiência tenha de ficar para uma próxima caixa...

Pedro Aniceto disse...

Essa do ar não sabia de facto...

Anónimo disse...

Se é do Lidle, com o iogurte não só não congela como nem fica frio.
Vou pelo óleo usado dos automóveis.
Luis Gaspar

Pedro Aniceto disse...

Bingo! É mesmo do Lidl...

Pedro Aniceto disse...

Não acredito que uma cadeia Discount queira ir quer para a Madeira, quer para os Açores.

Pedro Aniceto disse...

Luís, é isso mesmo, nem coisa nem sai de cima. Eu estranhei quando lhe meti a colher... Nunca testei iogurtes do Lidl, porque engalinho bastante com lácteos fora do frio...