05 maio 2013
Mãe, não há apenas uma dúzia
Eu não sei quantas mães tive, mas foram algumas. Mas sei quem me deu amor incondicional, quem me abraçou quando tive medo, quem me alimentou quando tive fome ou me agasalhou quando tive frio. Foram algumas. Com quem posso, quase cruelmente, ter cortado laços, mas de quem nunca me esqueci. Hoje, porque não é um dia fácil, porque me deixo tomar por alguma raiva e sentida dor, abraço-vos. E mesmo que algumas já cá não estejam para me saudar ou para me dizer como estou crescido, saibam que ainda vos sinto o calor, o cheiro e o amparo. Porque me acompanham mesmo quando o escuro cresce e me segredam "Dorme...". Porque mesmo quando me faço de forte, há uma voz doce que me recorda que é preciso ter cuidado. Continuo a escutar-vos, mesmo que já não falem.
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2 comentários:
Eu empresto-te a minha.
MEU abraço, Pedro.
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