Queria tanto ser perfeito naquilo que não quero descrever, Glória. Queria lembrar-me do seu sorriso mas tudo o que me pergunto é como é que ainda consegue sorrir. É que sabe, Glória? Eu levantei-me no passado Sábado para, com um grupo de amigos, participar num concurso de fotografia. Abri os olhos, levantei-me e fui até lá, pensava eu que de olhos bem abertos, ao encontro dos meus amigos que são realmente fotógrafos, sim que eu não sou fotógrafo, nem artista, nem nada que se possa comparar a um arremedo da arte. Em matéria fotográfica sou um cepo, Glória. Um cepo. Eu achava até, Glória, que me esforçava. É mentira. E cheguei à conclusão de que é mentira, por sua causa. Vi-a a sorrir e talvez tenha sido o primeiro a fotografá-la. Numa janela lá no alto, quatro arames de estendal a estragar-me a composição. É sempre assim, minha querida, é sempre assim, só vi os arames depois, muito depois, já era tarde, demasiado tarde. Por isso me socorro agora da fotografia, da sua fotografia, feita pelo meu amigo Hugo Pereira, ele sim deveras melhor do que eu nesta arte de deixar para amanhã as marcas do tempo de hoje e de todos os hoje que já faleceram, apanhou-lhe um sorriso que de quando em vez me parece um esgar de dor. E talvez seja. Na verdade, Glória, você estragou-me o dia. De tal maneira que hoje está quase finado o Domingo posterior ao Sábado que você me arruinou e continuo a pensar em si e em tudo o que significou este nosso encontro. Não pelos arames, (malditos!), não pelo vaso e a folhagem que nem ficam mal no conjunto; eu continuo em busca da imagem perfeita que nunca farei e você estará ali, a sorrir, sempre a sorrir, como se tivesse qualquer razão secreta para não deixar de o fazer.
Eu fotografei-a, Glória. Quero dizer, acho que o fiz, mais do que no cartão, ficou-me na alma outra impressão mais funda e toda a gente vai ficar a saber disso mesmo, acredite, farei por isso mais do que pela imagem que guardei de si nas estranhas da minha máquina fotográfica. Mesmo com os arames que eu não vi mas que quero acreditar que sempre lá estiveram, a folhagem que eu sempre achei que era bem mais curta ou a aduela da janela que não era suposto ter ficado à vista. Aos meus olhos nunca esteve. Mas foi sempre assim nas minhas fotografias.
Nesta altura todos nós, eu e os meus amigos que efectivamente parecem saber fotografar e que entendem como ninguém de arames, folhas, aduelas e sorrisos, estamos consigo, você convida-nos a ir fotografar algo que tem dentro de casa, e nós, eternos crentes, acreditamos como meninos que vai haver algo de maravilhoso para fotografar; havia céu, sol e uma tremenda curiosidade de calcorrear estradas que estão mesmo a dizer-nos "É melhor não...".
E é precisamente neste momento que se dá o erro, o equívoco em que haverá de se transformar este seu convite. Havia algo a querer dizer-me "Vai-te embora! Vai-te embora!", mas não, não fomos, eu baixei a máquina, estava desfeita a magia e quebrado o encanto do compromisso, dali para a frente, como diz a outra, só haveria dragões.
Vejo o Vasco Casquilho a disparar. Diz-me a prática que quando um fotógrafo a sério dispara, é sinal de que um qualquer aprendiz de feiticeiro fotográfico se deve colocar por detrás dele, em linha de mira com os sonhos do instante que me habituei a não aproveitar. Sucedeu isso muitas vezes durante este meu Sábado, chegámos a falar sobre isso mesmo e das poucas vezes em que eu decidi ir a jogo, seguir-lhes os passos e o olhar, perdi sempre, qual pistoleiro destreinado ou de mão trémula. A vantagem da fotografia face ao duelo é que, felizmente, podemos perder muitas vezes e continuar a tentar. E não faz sangue, só dói nas almas.
Não o fiz, (haveria de tentar emendar a mão muito mais tarde no meu dia), o Vasco continuou a disparar e eu a prestar-lhes atenção a ambos, a Glória, a dizer-me "Venha fotografar a minha casa", como uma sereia a atrair incautos navegantes do nada imaginado. Entrei a porta, tremendo engano, não o deveria ter feito, soube isso meros segundos após ter devassado a penumbra. O Vasco continuou a disparar, pediu-me até que me desviasse, e eu desviei-me, e a primeira pergunta que me coloquei, foi "Mas como é que é possível?".
Eu fui lá cima, Glória. É curioso como se pode descer a um Inferno, subindo. Eu fui lá cima e vi como é que alguém como você consegue sorrir depois de me mostrar onde vive. E como vive. Nas condições a que pouparei o leitor, mas que como poderão dentro de meia dúzia de linhas poder imaginar, acarretam risco de vida permanente. Eu disse, risco de vida permanente. Acreditem em mim. Tive vergonha de sequer erguer a lente ou carregar em que botão fosse. Talvez não tenha sido apenas por vergonha mas sim medo de falhar algum movimento dos meus pés e estatelar-me no andar de baixo. Desci vergado à culpa. À culpa de ter subido, Glória. E você subiu à minha frente. Corrijo: Escalou a escada daquilo a um senhorio chama casa, à minha frente enquanto eu abria a boca de absurdo espanto. E quando cheguei cá baixo, sem uma palavra, o Vasco sussurrou-me "Queres uma (foto) vencedora?" e mostrou-me isto:
Fotografias: Vasco Casquilho |
Em virtude dos múltiplos contactos que tenho tido sobre a questão aqui levantada da casa da D.Glória, e na impossibilidade de responder individualmente a todos em tempo útil, elaborei esta lista de perguntas frequentes, que poderá dar resposta a alguns de vós. Obrigado pela solidariedade.
46 comentários:
Quando o brilho da Glória é muito mais que uma imagem e contraria o dizer das mil palavras. É assim.
Fiquei completamente desarmada com este final. Impressionante..
Ó Caraças!
Não estava nada à espera deste final do texto...
Incrível! E mesmo assim, estas pessoas ainda conseguem sorrir!
Definitivamente, queixo-me com pouco...
Quase surreal...em plena era em que se vai a Marte! E quantos não haverá nas mesmas condições e que esboçam sorrisos à janela ou não...???
Vergado à tua capacidade de colocares em palavras tudo aquilo que nos foi e vai na mente, deixa-me completar dizendo que, pela minha parte, a foto que vemos no final só será verdadeiramente vencedora no dia em que for repetida, do mesmo ângulo, mas com umas escadas novas e dignas.
E com um novo sorriso.
Abraço
Só para marcar presença neste post porque palavras não tenho.
bolas...
Como sabes não tive coragem de subir, mesmo depois de ouvir "Não tenha medo, que já subi e desci 2 vezes hoje para ir.buscar àgua." . Algures no discurso, disse "Também subo com bilhas de gás!". A capacidade de reação foi nula.Fiquei-me pela entrada, disparei 2x. Não com a arte do Vasco, nem com a sua facilidade de obter o (seu) "decisive moment", mas para que quando a memória me traír, recordar-me que existem vidas assim, desafios à dignidade humana. A ti, Pedro, a vénia do texto, do perpetuar da nossa memória, mas do teu sentimento. abraço
Amigo Pedro, desculpa a intromissão sem que alguma vez aqui tenha vindo comentar qualquer outra tua "reflexão".
Algum dia havia de ser e... foi hoje!
Numa altura em que tanto se fala de dignidade, consciência social, solidariedade e outros assuntos "inglórios" da nossa sociedade, apetece-me dizer - se mo permites -, que a glória da Glória está na glória de viver!
É triste ver pessoas com idade para gozar o fim da vida a sobreviverem nestas condições. E mesmo assim, contra tudo, contra todos e mais alguns, esboçarem um triste sorriso de resignação, que desabafa um "é a vida". Não, a vida não pode nem deve ser isto. Eu recuso-me a viver num país que trata os idosos como lixo, que os faz sentir um desperdício de tempo e de espaço, que os encara como uns "tristes inúteis", contando os minutos até ao fim. Eu quero viver num País que valoriza quem tanto por nós fez. Que comeu o pão que o Diabo amassou, sofreu, chorou, trabalhou uma vida inteira e que, mesmo na velhice, não lhe é permitido gozar aqueles últimos momentos, aqueles instantes que separam um sorriso dum último suspiro.
Eu quero, e acima de tudo ACREDITO que faço a diferença. Na vida das Glórias, das Marias, dos Manéis e dos Josés que se cruzam comigo e que, por tantas vezes, só me pedem dois dedos de conversa e 5 minutos da minha atenção.
Deixem-se de comentários de treta e vão lá pregar as tábuas da escada da senhora. Eu não estou em Portugal, senão fazia-o. Até comprava madeira se fosse preciso.
Divulguei. No meu blog, que poucos lêem. No Facebook, onde tanta gente espreita. Vejamos o que se consegue fazer.
Necessária cautela para que o resultado final preserve o sorriso da D. Glória. Estava aqui a imaginar a casa declarada imprópria para habitar e a D. Glória remetida já sem sorriso para um lar.
É já hoje quarta-feira e nunca mais esqueci! Só hoje comecei a falar do assunto e falei dele ao jantar. Fui o marinheiro que caiu mais rápido no canto da Glória, o seu chamento precisava de mim, em segundos subi uma viga de Madeira , passei aquele buraco na escada e cheguei ao topo, carregado com 2 corpos fotográficos e mochilas, virei á esquerda e para mim foi o inferno, o que vi não vou vou esquecer, não era possível ... onde estava o jardim que me tinha prometido!? Não consegui registar qualquer momento, congelei, fiquei incrédulo enquanto olhava para céu do primeiro piso!
O grupo tremeu, desceu as escadas e saiu em silencio mudo ... com um registo de milhares de imagens por segundo, de um espaço temporal que passou a demorar horas ! Ainda hoje tenho o dedo preso no "gatilho" da câmera !!!
Está partilhada a história, que isto não lembra à santinha.
Parabêms pelas magnifícas fotos , e texto.
Estas , conseguiram captar a exência do drama , vivido por uma pessoa que já poucas forças têm para lutar , por algo melhor nesta vida , que muitas vezes sebe ser bem injusta .
O senhorio devia ter vergonha de receber a renda.Mas deve ter a filosofia do meu: "quem não está bem, muda-se".
A Segurança Social devia agir para fazer com que um qualquer serviço fizesse o que deveria ser feito: dar a dignidade perdida a esse lar, refúgio decerto de toda uma vida.
è um belo texto, com história de vida - uma entre tantas outras.
O que se passa com esta traquitana? A D.Glória já a tinha visto prai na semana passada... Agora aparece com a data da proxima segunda feira dia 24/09/2012???
Será fadiga???
E quantas vezes não chorou já a senhora, que agora só lhe resta o sorriso...
Carrilho, tenha calma. Faz parte de um plano de domínio do mundo... ;)
Pedro, assim fico mais decansado.
Vi a matéria na Sic e gostaria de vos fazer chegar minha gratidão por trazerem à luz do mundo gesto de humanismo. Abraço de Benguela
Meu Deus como é surreal,pior só mesmo saber que Glorias como esta há muitas por este pais envelhecido, onde estes velhos são esquecidos, onde todos querem fingir não ver, não saber, ninguem faz nada, todos querem TER e jámais ninguem de importa com o SER...
Altamnete comovente
Gostaria de publicar este artigo no facebook, tudo se publica lá porque não publicar isto também!!
Vi a reportagem na SIC à poucos minutos e..... fiquei sem chão!
Infelizmente há muitas "Glórias" ocultas neste nosso Portugal à beira mar plantado!
Parabéns "Pedro Aniceto", pela forma tão real como escreveu o artigo.
A Câmara tem "ferramentas", para contactar o senhoria e dentro do que a lei diz, obrigar a fazer obras OU então a Câmara faz e depois cobra. Esta situação enquadra-se numa Vistoria de Segurança e Salubridade, ver informação neste link:
http://escritosdispersos.blogs.sapo.pt/10493.html.
Vou partilhar.
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Fátima Simões - Avis
Palavras são poucas ,as que posso dizer. Mas acções são muitas para avançar. Força !!
É uma tristeza monumental a verdade crua e nua do nosso País. Sinto-me perplexo e em parte impotente com tudo isto. Vi pelo programa na SIC, vim logo aqui, a este Blog que não conhecia, mas muito me orgulho de ter vindo. Continuarei a acompanhar o vosso trabalho.
Cumprimentos
Manuel Camões
Relato comovente de esperaça e resignação. Obrigado
Hoje a ver jornal na sic deparei com esta reportagem que me deixou parvo como e que possível deixar chegar a este ponto a casa desta senhora que nesta idade devei era estar a gozar de conforto do seu lar ....
Mas também já sabemos as resposta das Alteridades competentes que é (Não tenhamos conhecimento do caso) Tenham e vergonha de deixar chegar as pessoas a viver assim como esta senhora!!!! A muitos a viver nesta condições ....
Ja partilhei esta Informação nas minhas paginas online espero ajudar em alguma coisa....
Bem Haja
Vi a reportagem agora há pouco no telejornal da Sic e fiquei tão emocionada/revoltada/indignada que não podia deixar de vir aqui, na esperança de encontrar alguma forma de ajudar a D. Glória com algo concreto. Vejo que isso ainda não é possível principalmente para quem se encontra tão longe fisicamente mas, resta-me fazer o mínimo: divulgar nas redes sociais e nas conversas do dia-a-dia, para que quando for necessária essa ajuda, o maior número de pessoas esteja sensibilizado para esta causa.
A D. Glória merece toda a nossa atenção, em nome de todos os idosos por este país fora que vivem com tanta falta de dignidade.
Tudo isto é muito bonito, mas a D. Glória vai continuar sem tecto, sem chão e sem as escadas que a levam à casa,(se é que se pode chamar casa), onde ela guarda todas as lembranças de uma vida.É preciso ajudar esta senhora, eu não sei muito bem como, mas se grandes firmas financiam modificações ("querido mudei a casa"), em casas que perto da casa D.Glória são verdadeiros castelos, porque não também ajudar nesta situação. Todos nós sabemos que as nossas autoridades vão tirar o cavalinho da chuva, como o povo diz, e que a burucracia do nosso país não vai fazer absolutamente nada. Eu infelizmente não tenho meios economicos suficientes para a poder ajudar, pois vivo do meu dia a dia, mas embora viva no Porto quero que saibam que podem contar comigo. Não tirem o sorriso à D.glória, sorriso que talvez muitos fotografos, profissionais ou não, já registaram nas suas objectivas, sem saberem nas condições que esta senhora sobrevive. Porque isto não é viver. Obrigada.
Caro Pedro Aniceto.
Permita-me que lhe chame Amigo. Por mero acaso, vi a reportagem na SIC sobre o riso da Glória, da Moita. Vim ao computador procuirar o seu blogue, - no qual acabei de me inscrever como Seguidor e também para receber os seus futuros escritos, através do meu email - e desde já Obrigado. Queria felicitá-lo a si e aos seus Colegas que fotografaram a casa (!!!) - AQUILO SERÁ UMA CASA? - da D. Glória e embora esteja longe, vivo no Porto, faço sinceros votos para que V. consiga junto das Entidades que contactou, resolver o problema de reconstrução o MAIS RAPIDAMENTE POSSÍVEL. Os melhores cumprimentos.
Caro Pedro Aniceto, como vai...
Vi por acaso a reportagem de hoje, e repare-se, como alguns andam cegos! - O que não é o seu caso que em conjunto com mais 2 amigos, observaram in loco a casa dessa "gloriosa" senhora, o que não aconteceu com outros que nem se dignaram subir até la. Creia que me emocionei, mas ao mesmo tempo senti uma revolta imensa.
Mas explico porquê: também eu, com 62 anos, fui forçada a mudar de residência para não ser pesada a 2 filhos, de idades 37 e 40 anos e já com filhos, que ignoraram a minha situação, porque a renda onde eu residia antes, iria ascender a um valor que eu não conseguia suportar. Não se esforçaram em me apoiar e contei apenas comigo, para encontrar uma saída para o problema. Nasci em Lisboa e com uma reforma 20€ superior á do ordenado mínimo, só consegui encontrar uma casa isolada minimamente parecida onde residia antes, mas na zona Centro. Sempre só, parti na própria camioneta de mudanças com o meu cãozinho ao cólo, durante 178 longos quilómetros e sempre de lágrimas nos olhos.
Quando cheguei, reparei que o chão do corredor da casa, tinha abatido e noutro compartimento, mais dia menos dia, acontecerá o mesmo. Do telhado ainda passa chuva, mas está a cair de pôdre. Das paredes cai caliça - até no verão - porque escorre água da tubagem da kitchinete.
Os donos da casa recusam-se a beneficiá-la. Ao contrário souberam dizer-me no dia da minha chegada há quase 1 ano o seguinte:
- "o que é que a srª queria por 200€? Se calhar um palácio com motorista com boné e óculos escuros, com carro particular á porta! E quem é que se lembra de alugar uma casa sem a ter visto?" -
Como nunca conduzi, e sem viatura propria, na minha boa fé pelas fotos que me enviaram, acreditei. Afinal, vim a saber mais tarde que, nem ela era médica nem o marido engenheiro, conforme se apresentaram.
Tal como a srª d. Glória, não esperamos ambas, dias "gloriosos", embora nos seja concedido por natureza anímica um sorriso...nuanceado na maior parte das vezes, de profunda tristeza. Ao contrário eu sinto saudades da minha terra mas detesto o local onde agora resido.
Tenho pena que o sr Hugo Pereira - o qual referiu neste post - não tivesse registado em foto, como dessa vez, o sorriso de alguém a quem tudo lhe foi literalmente roubado: herança, carinho, atenção, apoio, enfim...tudo o que um SER humano devia ter DIREITO. Neste, como noutros casos, não cabe ao Estado abraçar o que certas famílias ao DEMITIREM-SE de VALORES ÉTICOS e MORAIS se demitem igualmente do respeito pelos seus idosos, a fim de lhes proporcionar um resto de vida minimamente feliz e sem sobressaltos - pela escassez que a todos toca. Ainda bem que a srª d. Glória tem um irmão com quem almoça, e penso que uma filha que a acolhe para dormir - se percebi bem...
Se eu tivesse dinheiro suficiente, acredite que enviaria o dinheiro suficiente para recuperar a casa de que ela tanto gosta!! - ao contrário de mim que tenho de me sujeitar - mesmo tendo nascido em "berço de ouro", sempre ajudando quem necessitava e tendo incutindo isso aos descendentes....
Este meu caso é mais de abandono do que outra coisa....por vezes pior, que uma casa degradada.
Um abraço a alguns de vós pela comoção visível que se notou na entrevista - algo comum aos que têm coração; são nestes casos que se diferencia quem é mais ALTO, DIFERENCIANDO-SE DOS DEMAIS!
Bem Hajam!
Maria M.
P.S. - Vim á Biblioteca da zona a fim de abrir um blog para poder escrever este comentário.
Errata:
Onde se lê:
..."do telhado ainda passa chuva"
deveria ter escrito:
"DO TELHADO AINDA NÃO PASSA CHUVA"...
(peço desculpa)
Até sempre deste "idosa só".
Meu caro, seu texto fala de uma situação distante no globo, mas que quem quer que se chame por gente não pode deixar de se mexer por dentro ao ler. O lamento é o mesmo, seja em Portugal, Argentina ou onde quer que seja. E espero que a mesma seja nossa sensibilidade para não nos verncermos pela indiferença.
"Já agora", teria a reportagem da SIC, mencionada?
digo, está a reportagem em algum site onde possamos vê-la?
Neste momento, alguém tem um plano?
Esta senhora deve ser uma das cigarras de que fala a formiga Miguel Macedo e uma das pessoas que arruinou o país por viver acima das suas possibilidades!!
Boa tarde.
Cada vez sou mais rico.
Depois de ver este e outros exemplos idênticos, acho que cada vez mais me sinto a pecar quando penso que a vida me corre mal. A dona Gloria mostra uma grande riqueza espiritual, aquilo que o ser humano menos tem e o faz dar valor, a coisas que não merecem nenhuma importância e so nos causam infelicidade. Daí me sentir mais rico quando vi o exemplo da dona rosa e triste, quando vejo senhores (ricos)a mostrarem a maior pobreza de espírito com os seus reles exemplos. A MAIOR POBREZA DO MUNDO É A POBREZA DE ESPÍRITO.
Que DEUS a ajude e a quem teve esta iniciativa.
Ola bom dia! Antes de mais nada quero dizer que Glória é uma fada que vive em circunstancias diversa e mesmo assim tem o sorriso de quem não maldiz sua sorte.Quando nos pegamos culpando governos e o sistema previdenciário achando "culpados" pela situação de Glória poderiamos bem pensar que qualquer ação individual poderia fazer alguma diferença.Acho que os novos amigosde Glória vão achar alternativas muito interessantes, tenho certeza.Arrumar uma escada desta vai precisar de uns marceneiros com boa vontade e tempo.Forte abraço para todos e desde já digo, quando ficar velha, quero ter aquele sorriso, o sorriso da Glória.:-)))
Amei a sua Glória e seu sorriso. É como sentir as dores e as alegrias de uma pessoa tão próxima...
Parabéns pelo texto poético.
Ah! Você certamente é um artista... Das letras e das palavras.
ESTAS HISTÓRIAS DA VIDA REAL DEIXAM-NOS SEM COMENTÁRIOS, POIS AS PALAVRAS K ME ENSUNARAM A DIZER SÃO POUCAS E INADQUADAS PARA DESCREVER ESTE SORRISO!!!!
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